Como tudo começou

31/08/08

OLÁ MALTA JOVEM, ISTO É CONVOSCO!


Aproveitando o resto das férias eis uma sugestão para um passeio interessante. Sabendo nós que os animais, especialmente os selvagens, exercem sempre um certo fascínio sobre a gente jovem, aqui está então um local onde poderão observar alguns deles. Peçam aos vossos pais ou avós que vos levem a este parque.

Badoca Safari ParkAnimação Turística Parques Temáticos

Inaugurado em 1999, o Badoca Safari Park é um parque temático, desenvolvido em torno do tema central de África. Possui uma importante e rica colecção animal com espécies africanas (búfalos, gamos, zebras, girafas, tigres e veados, entre outros), e possui boas infra-estruturas de apoio, como restaurantes e parques de merendas, inspiradas no continente africano. Diariamente são realizados safaris, com uma hora de duração, onde é possível observar os animais à solta, assim como duas exibições com aves rapinas. Vocacionado para um público infanto-juvenil, existe um parque com grandes esculturas de animais em madeira, e uma aldeia africana, transformada em espaço de divertimento.
Localiza-se na Herdade da Badoca - Vila Nova de Santo André – Santiago do Cacém – Setúbal
Horário de Funcionamento: De Novembro a Fevereiro, das 10:00 às 17:00, de Março a Maio e de 15 de Setembro ao final de Outubro, das 09:30 às 19:00 e de Junho a 14 de Setembro, das 09:00 às 20:00.

Serviços: Lojas, Restaurante, Café/Bar, Parque de merendas, Parque infantil

Acessos: Deixando a A2 no nó de Grândola / Sines, seguir em direcção a Sines, via IP8 / IC33. O parque fica junto do quilometro 34.

Observações: Empresa licenciada pela D.G.T. O último safari é realizado 1h00 antes do encerramento do parque.

(Elementos recolhidos na Net)

M.A.

30/08/08

O electrodoméstico mais utilizado no mundo

Nos finais do século XIX e princípios do século XX, começaram a surgir os primeiros aspiradores, precursores dos modernos aparelhos.

Em 1869, surge o primeiro aspirador, inventado por Ives McGaffey, accionado por uma manivela. Outros eram providos de um tubo terminado por um bocal (com um formato idêntico ao dos dias de hoje) e o pó era bombeado manualmente para dentro de um pequeno contentor.


Em 1907 apareceu o primeiro aspirador eléctrico, inventado pelo americano Murray Spangler, empregado da empresa Hoover, a qual adquiriu os direitos de fabrico daquele invento em 1908. Tornaram-se um sucesso internacionalmente. Em 1926 a Hoover lançou um dos seus mais famosos aspiradores, o Hoover 700, conhecido por beats-as-it-sweeps-as-it-cleans, um aparelho mais eficaz na remoção do pó das alcatifas: bate o pó, varre e aspira-o. A partir daí foram lançados vários modelos mas sem grandes alterações nas características gerais do produto. Só a partir dos anos 80 é que se puderam ver algumas alterações mais concretas proporcionadas pelas novas tecnologias.

Hoje em dia o aspirador é o robo doméstico mais ultilizado no mundo.

29/08/08

Linho ( 2 )

Prosseguindo o tema : O Linho,

A linhaça é a a semente do linho (Linum usitatissimum), muito utilizada em culinária, sendo consumida com casca e dela se extrai o óleo de linhaça, que é rico em Omega 3, OÓmega 6 e Omega 9. Além disso, o óleo de linhaça é usado na indústria cosmética e em farmácias de manipulação.

Outros usos do óleo de linhaça incluem a fabricação de linóleo - diluição de tintas a óleo para pintura de telas.

Os relatos mais antigos da semente da linhaça são datados de 5000 anos antes de Cristo, na Mesopotâmia. Foram até encontrados desenhos da semente em tumbas faraónicas, o que comprova o uso desta herbácea desde a antiguidade.

Mesmo sendo originária da Ásia, os seus benefícios foram difundidos por todo o mundo sendo o seu consumo muito comum na América do Norte e em países europeus.

A semente de linhaça é considerada um alimento funcional, pois, além de ter suas propriedades nutricionais básicas, tem propriedades preventivas graças aos compostos antioxidantes e anticancerígenos.


Sementes de Linhaça

Sementes de Linhaça

A semente de linhaça tem cerca de 39% de óleo na sua composição. O seu óleo é um dos alimentos mais rico em Omega 3 da natureza (cerca de 57%) e de Omega 6.

O óleo da linhaça tem na maior parte da sua composição gorduras poliinsaturadas não produzidas pelo corpo. Veja a porcentagem de gorduras do óleo de linhaça:

Tipos de Gorduras%Total de Gorduras
Gorduras Saturadas9%
Gorduras Monoinsaturadas18%
Gorduras PolinsaturadasÔmega-3 -- 57%

Ômega-6 -- 16%


Ainda haverá mais sobre este tema........

28/08/08

escultura



«Pedras parideiras» é a designação popular para um fenómeno geológico raríssimo, que em Portugal só ocorre nas proximidades da Frecha da Mizarela, na Serra da Freita, mais concretamente junto de uma pequena aldeia chamada Castanheira, que pertence à freguesia de Albergaria da Serra, concelho de Arouca, distrito de Aveiro. No resto da Europa, este fenómeno só acontece num ponto da Rússia.


No referido local do alto da Serra da Freita existe um afloramento granítico, que tem disseminados pelo seu interior uns nódulos rochosos revestidos de biotite (mica preta) e com uma forma biconvexa.Por acção da erosão, os nódulos que ficam à superfície da rocha granítica acabam por se soltar e, segundo se diz, chegam mesmo a saltar da rocha. A explicação para este fenómeno é simples. A biotite que reveste os nódulos, como é uma mica, tem muito pouca resistência mecânica, fracturando-se em folhas. A água da chuva e do orvalho infiltra-se nas folhas da mica e no Inverno congela. Ao congelar, a água aumenta de volume. Com o aumento de volume, o gelo faz de cunha e força os nódulos a soltarem-se da rocha granítica. Diz então o povo da região que os nódulos são «paridos» pela «pedra parideira».Acredita o povo da serra que existe um processo contínuo de formação de nódulos no interior das pedras parideiras e que os nódulos vão migrando, pouco a pouco, em direcção à sua superfície, acabando por ser «paridos». Julga, portanto, o povo que as pedras parideiras são uma espécie de "organismo" mineral, que vai gerando contínua e incessantemente nódulos no seu interior e que os vai expelindo também incessantemente!As pedras parideiras têm sido alvo da curiosidade das pessoas que visitam a serra, muitas das quais não têm quaisquer escrúpulos em apanhar e levar para casa os nódulos «paridos». Chegou-se ao ponto de ser relativamente difícil encontrar nódulos, sobretudo no local mais próximo da aldeia de Castanheira. Este vandalismo levou a Câmara Municipal de Arouca a colocar um aviso no local, pedindo para que se não levassem pedras para casa. Parece que o aviso teve o efeito precisamente contrário; era como se dissesse: «Notem que é possível apanhar as pedras e levá-las para casa»! Por fim, a Câmara resolveu vedar uma parte da zona das pedras parideiras com uma rede. Vamos lá ver quanto tempo é que a rede vai durar, se é que já a não destruíram também, pois já não vou ao local há algum tempo. Quando será que os portugueses terão um mínimo de civismo?
(Elementos recolhidos em “Matéria do Tempo” - Net
M.A.

5º Salão da Vila Paço D'arcos


A Associação dos Artistas Plásticos de Paço de Arcos, Paço D`Artes, inaugura no próximo dia 30, pelas 18h30m, o 5º Salão da Vila, inserido nas Festas do Senhor Jesus dos Navegantes, em Paço de Arcos.A exposição Colectiva realiza-se no Salão nobre do Clube Desportivo de Paço de Arcos, junto ao jardim, onde decorrem as festas da Vila.
Fica a sugestão para o próximo fim de semana.
Apoie as iniciativas locais!
fc

27/08/08

APRESENTO-VOS O "PUPPY"

(Clique para ampliar)

Para quem não saiba, foi este o nome dado a um simpático cachorro, todo feito de flores e verdura, que se encontra desde 1997, defronte do famoso Museu Guggenheim, projectado pelo não menos importante arquitecto, Frank Gehry, em Bilbau, Espanha. O criador do Puppy foi o americano Jeff Koons.

Tem uma enorme estrutura em aço inoxidável que sustenta um composto de terra, onde foram plantadas milhares de flores, de variadas cores e espécies. Inclui igualmente um sistema de rega automático que mantém aquele conjunto sempre viçoso. É uma obra de arte que faz parte da exposição permanente do museu e veio mesmo a tornar-se um símbolo da cidade, aparecendo frequentemente em filmes, publicações etc., relacionados com Bilbau.

Não tenho dados do seu tamanho, mas convido-os a imaginá-lo, comparando-o com a figura humana que se vê, na foto, à direita.
Sei que o artista tinha já feito em 1992 um cachorro idêntico para uma exposição na Alemanha e, ainda, uma outra versão, que esteve junto do Rockfeller Center, em Nova Iorque. Este, na América, tinha, ao que se diz, 43 pés de altura ,(cerca de 13 metros) e era composto com 70.000 flores frescas.

Estive junto do Puppy em Outubro de 98 e lembrei-me de ir buscar uma das fotos que fiz na altura, para vo-lo dar a conhecer também!

M.A.

26/08/08

O PULO DO LÔBO

(Clique para ampliar)

No dia 17 de Agosto de 1998 fizemos nós o regresso de Monte Gordo - Algarve - depois de umas férias passadas em família. O percurso era feito pela serra, na E.N. 122 e, depois de um belo almoço com pratos alentejanos, sugeri que desviássemos um pouco para ir conhecer o chamado Pulo do Lôbo, local que ouvira dizer ser bastante bonito. Assim, pouco depois de Mértola cortamos à direita, rumo a Corte Gafo de Cima. Desde já previno que as estradas que terá que percorrer são bastante más mas, espero que isso não o leve a desistir. Vá seguindo as indicações na estrada de alcatrão e, a certa altura, vai ver-se numa outra, de terra batida, bastante poeirenta, onde o esperam mais cerca de 8 -10 Klm que obrigam a que o carro siga numa marcha ainda mais reduzida. Finalmente chegamos junto do rio e, então, desde este sítio onde ficam os carros é só descer um pouco mais, a pé.

Temos então à nossa frente as cascatas naturais do Pulo do Lôbo do Parque Natural do rio Guadiana, com a água e espuma a serpentearem pelas rochas, caindo de uma altura de cerca de 15 metros, espraiando-se a seguir numa vasta lagoa. Julgo que o nome dado ao local se deverá ao facto de, por o Guadiana, em certa zona, ter uma largura mais reduzida, ter servido de passagem a gente que vivia do contrabando. Rochas…água…pouca vegetação… todo aquele conjunto é de uma beleza agreste, que nos deixa realmente sem palavras. É a Natureza em toda a sua força pura!
Melhor do que tudo que eu saiba aqui dizer melhor será o leitor, um dia, experimentar lá ir também.
Por mim, concluí que valeu a pena o sacrifício do percurso para usufruir daquele espectáculo. Por outro lado penso, que toda a dificuldade para lá chegar, será o que afinal vai preservando toda aquela paisagem. Se os acessos até lá fossem outros, quem sabe se até já por ali haveria algum snack bar instalado…
(Fotos feitas nesta mesma visita)
M.A.

25/08/08

SABE O QUE É O "PRINCIPADO DA PONTINHA"?



Talvez não. Eu também não sabia, até há dias ter ouvido falar dele na televisão. Fiquei curiosa, fui em busca de mais elementos e a Wikipédia deu-me estes primeiros:
“O Forte de São José, também conhecido como Forte do Ilhéu, Forte da Pontinha ou Bateria da Pontinha, localiza-se na cidade e Concelho do Funchal, na ilha da Madeira, Região Autónoma da Madeira.


O forte ergue-se numa extremidade do porto, sobre a formação rochosa conhecida como ilhéu de São José. É acedido por escadas a partir do molhe, pela estrada da Pontinha. A edificação era pouco valorizada enquanto património histórico, arquitectónico e cultural da Madeira e de Portugal, até recentemente, quando foi adquirido por um particular que vem buscando revitalizá-lo, sustentando ser este o local da primeira fortificação madeirense, à época do seu descobrimento.”
Mas as coisas não ficam só por aqui, nem são tão simples quanto isto. Procurei mais e, soube então, que o Estado vendeu este ilhéu, em hasta pública, em, 1903, a uma família de apelido Blandy. Esta venda está documentada por Carta Régia, cujo original selado e assinado pelo rei D.Carlos, dizem estar guardado no Arquivo Nacional de Londres. Foram sendo dadas algumas utilizações a este espaço até que em 2000 um professor de nome Renato Barros, comprou este ilhéu por 9.000 contos e tem lutado, desde então, para que o mesmo venha a ser reconhecido como “Principado da Pontinha”.
Estamos a falar de uma área de 178 m2 que fica a cerca de 70 metros da cidade do Funchal, onde existe o velho Forte e pouco mais. O Sr. Barros argumenta que o ilhéu tem todas as condições para ser Estado, porque tem povo e porque tem lei: «Tem a sua própria constituição, respeita fundamentalmente as Nações Unidas, e tem a minha família, que é constituída por quatro pessoas e portanto já é povo, já é plural»
O assunto , como vêem, tem bastante de insólito e não deixa de ser interessante. Vamos todos ficar atentos aos próximos acontecimentos…
(Elementos colhidos na Net)
M.A.

24/08/08

VIAGEM AO PASSADO

(Clique na foto para ampliar)


Caros leitores:
Ontem resolvemos ir à Feira de Artesanato ao Estoril e, ao deambular pelos vários stands que ali se encontram, eis que deparei com um que não acredito deixe alguém indiferente. Digamos que, ao olhar o conjunto de peças que ali se encontram, todos faremos como que uma viagem ao passado, muito para além mesmo da nossa infância.



Vamos “entrar” em várias divisões de habitações, decoradas até ao mínimo pormenor, com a presença também dos moradores que, eventualmente, ali teriam estado, vestidos de acordo com a época.


Tudo isto em tamanho “liliputiano”como poderão avaliar pelo cesto de pic-nic que se mostra na mão da sua autora. Esta, de nome Anabela Castelão Moreira, é uma professora, licenciada em línguas e literaturas modernas e mostrou-se de uma amabilidade sem limites permitindo que eu fotografasse tudo quanto queria.


Melhor do que as minhas palavras falarão as fotos, das quais destacarei a máquina de costurar que não tem mais do que 6/7 cms. e imaginem, tem até a linha enfiada no percurso próprio das verdadeiras! Estava a ser mesmo acabada quando eu a fotografei. Deliciem-se com as fotos, mas, se puderem vão também até lá!

M.A.

23/08/08

Jogo da Cadeira


Um jogo emocionante em que a música marca o ritmo.
Idade
A partir dos 5 anos
Duração
Aproximadamente 10 m
Jogadores
Toda a turma
Material
Uma cadeira a menos do que o n º de jogadores, um leitor de cassetes ou um instrumento musical.

1. Colocam–se todas as cadeiras de modo a formarem um círculo, com as costas voltadas para o centro. Os jogadores ficam de pé na frente delas, excepto um que controla a música.
2. Quando se começa a ouvir a música, os jogadores andam à volta das cadeiras, acompanhando o ritmo. No momento em que a música pára, todos tentam sentar– se numa das cadeiras. O que ficar sem assento é eliminado.
3. Retira-se uma cadeira e a música volta a tocar. Repete–se o jogo até que a última volta se faz só com uma cadeira.

Daniel Arnaut, Jogo das Cadeiras

Esta escultura encontra-se na Praça da República, em Viana do Castelo, mas há outras pela cidade.....
fc

22/08/08

CONFISSÃO DE UMA MULHER

(Clique para ampliar)


Pareceu-me ser este o título adequado para um, pouco divulgado, episódio da vida da nossa Rainha D. Amélia de Orleães e Bragança (1865-1951) que aparece relatado no livro mencionado abaixo. É um livro de memórias baseado em documentos inéditos dos arquivos da Casa de França e, no diário íntimo e correspondência da nossa última rainha. Esta obra aparece quase toda escrita em discurso directo.


"…Há dores íntimas, aquelas que uma rainha não confia nunca enquanto cumpre o seu dever de Estado, mas que uma mulher pode confessar quando chega ao crepúsculo da vida. Entre tantos lutos, há um que usei em segredo até hoje.
Há cerca de meio século que Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque pôs fim aos seus dias, mais exactamente no dia 8 de Janeiro de 1902. Como todos os portugueses, eu admirava aquele magnífico oficial de cavalaria que fora governador geral de Moçambique e vencera os rebeldes de Gungunhana na Batalha decisiva de Coolela. Quando este herói voltara a Portugal, em 1897, tínhamos ido esperá-lo ao Arsenal, Carlos, as crianças e eu. Desembarcara da escuna real como um personagem lendário, aureolado de glória, exactamente como aqueles cavaleiros que eu via nos livros de imagens quando criança."

Segue-se uma descrição da entrega da Medalha de Valor Militar a Mouzinho,a partida dele para o estrangeiro, em algumas missões diplomáticas, nova ida para Moçambique como Governador e o regresso a Portugal. Fiz a abreviação para não alongar demasiado este apontamento.

"O rei nomeou-o seu ajudante-de-campo e preceptor do meu pequeno Luís. É evidente que nos encontrávamos muitas vezes. Nasceu em nós uma amizade plena de confiança, ainda mais profunda, na medida em que ambos éramos alvo das intrigas da Corte e das armadilhas políticas. Alguns acusavam-no de querer tornar-se ditador, outros tentavam arrastá-lo para um conluio político com João Franco.
Joaquim Augusto era demasiado inteligente para não sofrer com as campanhas políticas dirigidas contra ele, e demasiado militar para suportar as tolices e invejas da Corte. Contava-me os seus tormentos. Eu tentava reconfortá-lo, dizendo-lhe ao mesmo tempo porque podia compreendê-lo tão bem. Falávamos da educação do Pequeno, que ele amava ternamente. Também dávamos longos passeios a cavalo, sem pronunciar palavra, mas numa perfeita comunhão de almas. O seu respeito de fidalgo deixava por vezes transparecer uma pontinha de ternura. A minha estima por ele aproximava-se da afeição.
Creio bem que, na solidão da tapada, nos sentimos várias vezes atraídos um pelo outro.
No dia em que me vieram dizer que metera uma bala na cabeça, senti um desmoronamento íntimo, ainda mais atroz por nada poder deixar transparecer. Esperei pela calada da noite para poder chorar.
O desgosto nunca me abandonou, e a ele vem acrescentar-se o tormento de não compreender porque é que Joaquim se suicidou, no auge da glória, protegido pelo rei, amado pela rainha? Não acredito num acto romântico, apesar das ligações que mantinha com os escritores portugueses que se auto designavam 'Os Vencidos da Vida' Talvez estivesse desgostoso com o meio político e, sei que não suportava as campanhas de intrigas que o davam como meu amante. Durante muito tempo, tentei iludir a cruel verdade. Creio compreender neste momento que Joaquim se matou para nos evitar aquilo que os rumores espalhavam como certo, e que poderia ter atentado contra a minha honra. Salvou-me de mim própria, pois não posso jurar que teria tido a força de resistir. Na sua infinita misericórdia, Deus perdoar-lhe-á o seu sacrifício."

(Retirado do livro” Eu, Amélia, Última Rainha de Portugal” de Stéphane Bern , saído em Maio de 1999)

M.A.

21/08/08

ASSIM ERA CALOUSTE GULBENKIAN


Calouste Gulbenkian o rico e ilustre coleccionador de arte arménio, cuja Fundação com o seu nome se situa na Avª de Berna, em Lisboa, viveu os últimos anos da sua vida entre nós, no Hotel Avis. É uma personalidade por demais conhecida para eu me deter nos seus pormenores biográficos. Hoje, desejo apenas contar-vos dois episódios curiosos que nos mostram como ele se comportava em certas situações. Atrevo-me mesmo a dizer, que os meus leitores chegarão ao fim da leitura com um sorriso nos lábios...

“Ao que parece Gulbenkian era muito exigente com a comida e, aliás, tinha mandado vir um cozinheiro só para ele! Exigente e desconfiado. Ah! Isso é que ele era desconfiado! Ele gostava muito de peixe e mandava vir o peixe cru para lhe examinar a frescura. Uma vez teve uma zanga que foi um sarilho. Recusou-se a comer o peixe que estavam a servir-lhe e jurou que não era o mesmo que lhe haviam mostrado! Foi um tumulto, mas o sr. Gulbenkian tinha razão! É que ele, quando lhe mostravam o peixe cru, destacava sem que ninguém desse por isso, uma pontinha do rabo e depois conferia com o que lhe vinha para a mesa!”


“De outra vez, em Paris, ele tinha um cozinheiro turco que deixou a casa por ter sido convidado para ir para Moscovo servir o embaixador turco naquela cidade. Veio outro cozinheiro oriental para o serviço de Gulbenkian, mas depressa demonstrou não ser capaz de preparar o beurek , que era um pastel folhado de que Gulbenkian gostava imenso. Interrogado, o novo cozinheiro informou que só não podia fazer um beurek como devia ser porque não possuía um rolo de massa apropriado à confecção. Gulbenkian ficou indignado pois, uns anos antes mandara vir propositadamente de Istambul um rolo de massa apropriado, artefacto que custaria meia dúzia de tostões, mas cuja utilidade intrínseca, como se via era enorme. Gulbenkian pegou uma das fúrias que às vezes tinha e foi um tremendo sarilho lá em casa. Sabem o que ele acabou por fazer? Como se averiguou que tinha sido o cozinheiro anterior quem tinha levado o objecto consigo para Moscovo, mandou dois detectives de Paris recuperarem o rolo da massa.”

(Extraídos do livro “Calouste Gulbenkian, uma reconstituição” de Francisco Corrêa Guedes)

M.A

20/08/08

Hoje as ruas da Ribeira de Viana do Castelo estarão assim:




Festeja-se amanhã o dia da Senhora da Agonia!
Sendo a padroeira dos pescadores, e sendo Viana uma cidade com largas tradições na faina, todos os anos lhe é prestada homenagem.

A azáfama começa já hoje à tarde e há-de durar toda a noite! São ainda algumas as ruas a preparar para a passagem da Santa, que no seu regresso da procissão ao mar, passará então por todas as ruas preparadas ao pormenor para a receber.



Homens e mulheres, deitam mãos à obra e a imaginação permite criações como as que fotografei no ano passado. E ue bonito trabalho este!

Na minha família também há pescadores! As buganvílias são religiosamente tratadas, para que a flor todos os anos sem excepção seja aplicada nos adornos das simpáticas e acolhedoras ruas da Ribeira.
Toda a programação das Festas aqui

fc

19/08/08

Jardins Históricos de Oeiras

De 9 de Agosto a 13 de Setembro 2008

A Câmara Municipal de Oeiras promove visitas guiadas, com Animação de Época, aos Jardins Históricos de Oeiras, todos os sábados de 9 de Agosto até 13 de Setembro.

Eis uma proposta para toda a família “embarcar” numa viagem ao século XVIII, proporcionada por esta iniciativa que se propõe referenciar factos e relatar memórias de outros tempos, através de breves encenações e dramatizações e envolvendo os visitantes em cenas de dança, de música e na realização de jogos.

As animações têm lugar no Jardim do Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, e no Jardim da Cascata da Quinta Real, em Caxias. Dois jardins, duas propostas, um tema: o universo familiar pombalino.

Os Jardins Históricos representam importantes peças do património de Oeiras. Monumentos que carecem de protecção especial e que constituem um valioso testemunho de uma determinada época enquanto reflexo do seu quotidiano social, político e económico.

É com vista à divulgação e fruição destes espaços que a Câmara Municipal de Oeiras decidiu apostar nesta iniciativa.

Entrada livre.

Programa

9, 16 e 23 de Agosto
Jardim do Palácio Marquês de Pombal
Das 17h30 às 19h30

30 de Agosto, 6 e 13 de Setembro
Jardim da Cascata da Quinta Real de Caxias
Das 17h30 às 19h30

http://www.cm-oeiras.pt

18/08/08

BOCAGE, MUITO CONHECIDO E POUCO LIDO

(Clique para ampliar)

Toda a gente já ouviu falar do poeta Bocage e das suas anedotas brejeiras. Mas poucos conhecem a sua vida e a sua obra, apesar de ser considerado o mais completo autor da estética pré-romântica.

Manuel Maria Barbosa du Bocage nasceu em Setúbal, em 15 /09/1765 e morreu há 203 anos, em Lisboa. Retratava-se como um homem magro, de olhos azuis e carão moreno. Irrequieto e aventureiro, assentou praça aos 14 anos, matriculando-se depois na Academia Real de Marinha . Pouco cativado pelo curso, torna-se uma destacada figura de botequim e de boémia. Vai ao Rio de Janeiro em 1786 e logo depois embarca para Goa onde chega com 21 anos e várias competências entre elas a de tradutor de francês e italiano. Chega a tenente de infantaria, mas dada a sua rebeldia incomodar muita gente teve que fugir para Macau. De lá regressa a Lisboa em 1790.




No ano seguinte publica o primeiro dos três volumes de “Rimas” (editados entre 1791 e 1850) e entra na Arcádia Lusitana adoptando o nome de Elmano Sadino. A sua vida desenrola-se então entre noitadas e tertúlias onde usa e abusa dos seus dotes extraordinários de improvisação. Também frequenta os palacetes da aristocracia. A linguagem enriquece-se de termos de calão que ele utiliza dando à sua poesia um travo de veracidade popular que levou mesmo Herculano a dizer que ele trouxera a poesia dos salões para a praça pública.
A sua natureza rebelde e libertina continua a trazer-lhe dissabores e, em 1797 é mesmo acusado de irreverências antimonárquicas e anticatólicas. Esteve preso durante meses no Limoeiro. Influências de amigos e até de inimigos conseguem transformar o delito contra o Estado em erro religioso, o que o fez transferir para os cárceres da inquisição, muito debilitada depois do governo pombalino. Fica também com a obrigação de receber , no Convento das Necessidades a doutrina da Congregação do Oratório. Tudo isto lhe provoca um certo desgaste e, quando sai, é alguém bem diferente. Com 40 anos é um homem conformado e precocemente gasto. Ganha a vida com traduções, revisões de provas, aperfeiçoamento de obras alheias. As sua traduções de Virgílio, Ovídeo, Delile, Castel, Rosset, abriram caminho para um certo gosto descritivo nas letras portuguesas.
Considerado o maior poeta português do Sec.XVIII, ficaram conhecidos os seus sonetos, epigramas sarcásticos e apólogos em jeito de fábula. Entre 1791 e 1804, além das “Rimas” publicou os “Improvisos” e “Novos Improvisos”. Em 1811, seis anos depois da sua morte, foram publicadas as Obras completas no Rio de Janeiro.
O inimigo de hipócritas e frades morreu, vítima de um aneurisma, no dia 21/12/1805, em Lisboa. A sua vida foi uma constante confrontação entre conceitos tantas vezes opostos, entre contradições aflitivas que o seu génio e visão romântica foram sempre ultrapassando.

Retrato de Bocage de Augusto Flamengo, 1889 (óleo sobre tela, Casa de Bocage, Setúbal)
Autógrafo de Bocage.(Biblioteca Pública de Évora)
Frontespício das “Rimas”. Tomo I, 4ª Edição, Lisboa (Imprensa Nacional)

Elementos biográficos e fotos retirados do “Club do Coleccionador”.

M.A.

Baby Jane - CD à vista!!!!!!!!!

Passo a transcrever um email que os Baby Jane - uma das bandas da Cruz Quebrada, me enviaram:

"Queridos amigos,
vimos dar-vos a conhecer o recente videoclip do single homónimo do EP "História de Um Vinho Azedo".
O desejado EP "História de Um Vinho Azedo" está, agora sim - uma vez concluídos os trabalhos de produção de brochura, videoclip e faixa interactiva que acompanharão o CD -, prestes a ser reproduzido em fábrica. Para fãs e curiosos, os Baby Jane decidiram publicar, no blogue e na página MySpace da banda, o videoclip do single "História de Um Vinho Azedo" como preview, para aguçar o apetite... A produção e a realização são do realizador e videasta português Tiago Pereira.
Mais informação na página MySpace dos Baby Jane: http://www.myspace.com/babyjanelisbon"

Parabéns Baby Jane por mais este trabalho.
fc

17/08/08

CÓDIGO DA LIBERDADE


SOU LIVRE quando amo o que faço e quando faço só o que amo.
SOU LIVRE quando após ter amado as coisas e os homens, eles ficam mais livres e eu menos escravo.
SOU LIVRE quando aceito a liberdade dos outros.
SOU LIVRE quando a minha liberdade vale mais que o dinheiro.
SOU LIVRE quando consigo descobrir a parcela de bondade que existe em cada ser criado.
SOU LIVRE quando não acredito no impossível.
SOU LIVRE se a minha única lei é o AMOR.
SOU LIVRE quando me sei dar a todos sem exigir possuí-los.
SOU LIVRE sempre que defendo com convicção e risco a liberdade dos outros
SOU LIVRE quando, sendo rico, continuo a preferir a minha liberdade, ao dinheiro dos outros.
SOU LIVRE quando creio que Deus é maior que o meu pecado.
SOU LIVRE quando sinto vergonha da escravidão do meu próximo.
SOU LIVRE se apenas a verdade me pode fazer mudar de rumo.
SOU LIVRE enquanto houver no mundo uma pessoa que me ame.
SOU LIVRE quando sou esbofeteado por defender que a liberdade é Deus e que Deus condena quem calca ou abusa da liberdade, mesmo que seja só de um homem.
SOU LIVRE enquanto não me resignar a não o ser.
SOU LIVRE se gosto de SER LIVRE.

Adaptação do Livro “O Deus em quem não creio” de Juan Arias.


M.A.

16/08/08

SAUDADE... de quem parte, ou de quem fica????

Lucília Ventura - Fora de Sítio - Exposição de Arte Pública

Esta escultura encontra-se na Praça da Liberdade, mas há mais pela cidade.....

Poderá ainda visitar:
Exposição de Artistas plásticos portugueses radicados no estrangeiro.Local: Edifício Távora (Praça da Liberdade
Viana do Castelo
Org.: Museu da Presidência da República

15/08/08

COLECCIONAR BORBOLETAS DECORATIVAS


Coleccionar um bater de asas, um pairar que é mágico, uma liberdade impossível de aprisionar…


A borboleta adquiriu ao longo dos tempos diversos significados simbólicos no seio de muitas culturas. É o caso da japonesa em que a graça e a ligeireza do esvoaçar são emblemas da mulher, ou da cultura azteca na qual a borboleta é símbolo da alma ou do sopro vital, pois, do mesmo modo que esta abandona a crisálida para voar, também o nosso espírito se liberta do corpo para ganhar o espaço infinito. Já para os mexicanos, a chegada das borboletas, que ocorre geralmente por volta do Dia dos Mortos, representa a visita do espírito dos antepassados.
Para muitos, o voo da borboleta representa, acima de tudo a vontade de romper o “casulo”, sentir o calor da liberdade e encarar aquilo que o destino nos reserva no espaço de tempo que nos é devido. Talvez essa seja a razão para tamanho encantamento que Patrícia Jerónimo revela ter por este insecto pintalgado de muitas cores.


Aos poucos e, quase sem querer, vai fazendo do seu quarto o que podemos apelidar de borboletário. Começou por adquirir borboletas de vários materiais como tecido, papel, madeira ou adornadas com brilhantes. Depois um ou outro artigo decorativo, porta retratos, almofadas, velas, mas também ganchos de cabelo ou pregadeiras – todos têm no borboletar o elemento comum. Os amigos e familiares descobriram-lhe a paixão e são eles os verdadeiros impulsionadores daquilo que se viria a transformar numa colecção.


Com um encolher de ombros afirma que já nem precisa de se esforçar na sua ampliação. As borboletas vêm parar-lhe às mãos em embrulhos alegres e vivos, mas que não chegam para encandear o brilho esvoaçante que se solta pelas prateleiras, pelo tecto, ou que vai pousar no candeeiro, talvez em busca da luz. Para Patrícia é como se a sua colecção lhe passasse uma mensagem diária: “ Vá lá, rebenta o teu casulo e revela a força das tuas asas ao dia que agora amanhece”. Uma colecção que a alegra, que lhe enche o quarto de cor – a cor da amizade que as suas borboletas lhe trazem à memória, lembrando o rosto de quantos lhe oferecem um breve bater de asas.

(Excerto de um artigo da Revista do Club do Coleccionador)

M.A.

Calceteiros - Lisboa

Profissões imortalizadas através da escultura

fc

14/08/08

O Linho ( 1 )



O linho é uma planta herbácea que chega a atingir um metro de altura e pertence à família das lináceas. Abrange um certo número de subespécies, integradas por botânicos com o nome de Linum usitatissimum L.. Compõe-se basicamente de uma substância fibrosa, da qual se extraem as fibras longas para a fabricação de tecidos e de uma substância lenhosa. Produz sementes oleaginosas e a sua farinha é utilizada para cataplasmas de papas, usada para fins medicinais.

Não se conhece a data e o local em que o homem utilizou pela primeira vez as fibras flexíveis do linho para confeccionar tecido, nem quando a planta começou a ser cultivada. Desde 2500 anos a.C. o linho era cultivado no Egito, e o Livro de Moisés refere-se à perda de uma colheita de linho como uma “praga” ou desgraça, tal a sua importância na vida das populações. O linho vem também mencionado no Antigo Testamento. As cortinas e o Véu do Tabernáculo e as Vestes de Arão como oficiante eram em “linho fino retorcido”. A túnica de Cristo era de linho sem costuras.

A planta aparece, posteriormente, em certas regiões da Grécia Continental – onde o linho foi igualmente um dos mais importantes têxteis. No território que viria a ser Portugal, o cultivo do linho e a sua utilização têxtil provêm dos tempos pré-históricos. Em certas jazidas da província de Almeria que remontam a 2500 a.C. , encontraram cápsulas de linhaça, e numa “sepultura”, situada numa propriedade particular junto das Caldas de Monchique, no Algarve(Portugal), considerada da 1ª fase do bronze mediterrâneo peninsular, recolheu-se um pequeno farrapo de linho (2500 a.C.). Estes fatos não só provam que o linho era já então cultivado e utilizado, mas indicam, pela perfeição do seu fabrico, um longo desenvolvimento anterior.

Voltarei a este tema em breve!
fc

13/08/08

RIBEIRA DO PORTO


(Clique para ampliar)

Para quem goste do Porto e até, eventualmente, se sinta saudoso de tanto que ele tem de bonito, aqui deixo duas fotos tiradas na Ribeira numa manhã cheia de luz. Se alguém ainda não conhece talvez sirvam de incentivo a uma visita.

M.A.

12/08/08

O PRIMEIRO SELO DE CORTIÇA, DO MUNDO

(Clique na foto para ampliar)


Quem diz cortiça, diz Portugal, líder mundial na produção, transformação e investigação da casca do sobreiro. O selo, por sua vez, é uma expressão gráfica dos bens patrimoniais do país, consequentemente, é com toda a propriedade que os correios lançaram a primeira peça filatélica de cortiça.
A emissão de um selo de cortiça poderá parecer uma ideia um tanto ou quanto extravagante e pouco viável. Mas, quando se vê o produto final fica-se surpreendido com a “normalidade” deste selo original. O que só vem comprovar as qualidades desta matéria natural, reciclável e biodegradável que se obtém do Quercus suber L.. De facto, a sua “pele”, por baixo de uma “epiderme” de aspecto lenhoso e rude, proporciona um produto que, como o papel, é agradável ao tacto, leve e pode ser mais ou menos espesso. Além disso é compressível, elástico, impermeável, e líquidos e a gases, excelente isolante térmico, acústico, não vibrátil e resistente ao atrito. Com estas especificidades, a cortiça serve para múltiplas funções, que vão desde a construção civil à indústria aeronáutica e espacial.

Porém, o produto que vem logo à memória e que está universalmente divulgado é a rolha de cortiça. Quase se pode dizer que sem ela nunca conheceríamos os produtos vinícolas tal como eles são hoje. Como deixar envelhecer um vinho sem um artefacto tão vedante e barato como a rolha de cortiça? Foi precisamente a produção de vinho do Porto, nos socalcos do Douro que levou à instalação no distrito de Aveiro da indústria de transformação e comercialização da casca do sobreiro alentejano, onde o montado de sobro faz parte da identidade da região a sul do Tejo.

Anotem pois esta novidade filatélica, a emissão do primeiro selo de cortiça do mundo.

(Revista do Club do Coleccionador)

M.A.

Dia Internacional da Juventude

Actividades programadas pelo IPJ

11/08/08

Catavento - Albarraque


Reliquias......

10/08/08

FORTE DE S. JULIÃO DA BARRA (2)

(Clique na foto para a ampliar)

…Depois de ter visto a foto que a Fátima colocou ontem, lembrei-me desta tela. Em 1998, num dia um tanto sombrio, tintas e pincéis deram como resultado esta outra versão do Forte de S. Julião da Barra.

M.A.

Museu de Carros de Cavalos da Quinta da Bouça



Tudo começou com a oferta de uma charrete, dada ao médico Lopo de Carvalho por um seu avô; ele apaixonou-se por charretes, coches e demais utensílios ligados aos antecessores do automóvel e não mais parou de os coleccionar até à sua morte, ocorrida há poucos anos.

Agora, a viúva, que ficou com o espólio, decidiu dá-lo a conhecer aos visitantes, abrindo um museu dos coches em pleno Minho, com o nome de Museu de Carros de Cavalos da Quinta da Bouça.

Nele podem encontrar-se cerca de cinco dezenas de viaturas, a maioria do século XIX, que vão desde carros de passeio a charretes familiares, passando por veículos de caça e de transporte público.

No museu, sito em Santa Leocádia de Geraz do Lima, Viana do Castelo, estas preciosidades podem ser observadas aos sábados e domingos entre as 15h00 e as 19h00, bem como um interminável número de acessórios, que vão desde selins a arreios.

Quinta da Bouça - Santa Leocádia de Geraz do Lima

4990-670 MOREIRA DO LIMA

Telef: 258 731 162 / 967 315 308

Horário: Sábado e Domingo- 15h-19h

Visitas por grupos com marcação prévia

fc

09/08/08

Forte São Julião da Barra


São Julião da Barra
Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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