Como tudo começou

30/07/09

Receita fresca - Salada de Verão

Ingredientes:

2 fatias de queijo de barra com a espessura de 1 cm
1 fatia de fiambre da perna com a espessura de 1 cm
1 queijo fresco
1 alface
2 tomates
1 ramo de coentros
3 rodelas de ananás
1 mão cheia de passas
1 colher de sopa de maionese

Confecção:

Lave muito bem a alface, o tomate e o ramo de coentros e deixe escorrer bem

Corte em cubos os queijos, o fiambre, o tomate e o ananás


corte a alface fininha
pique os coentros
Deite todos os ingredientes numa saladeira, e tempere com a maionese.

Enfeite com as passas

Sirva assim só
fotos minhas
Acompanha muito bem uns rissóis de camarão, mas estraga a dieta.....
fc

28/07/09

Às portas da capital....

... ainda há quem faça uma massa de pão com a receita tradicional.


O casal António e Deolinda e respectiva prole, dedicam-se a esta arte há já uns bons anos.
Desta casa sai um pão de sabor único... cozido em forno de lenha!

Bem cedo os clientes de há muitos anos alinham-se à porta do estabelecimento...



O pão como sempre está quente e estaladiço...

... apetece logo uma fatia


Seja de Alentejano, seja de cacete

Os clientes ainda transportam o seu pão em sacos de pano bordados ou de renda...


fotos minhas
... é bom ter estes mimos!
fc

26/07/09

ARTE É SEMPRE ARTE





(Para abrir o vídeo, queira clicar na seta do canto inf. esq.º)




Um temperamento de artista manifesta-se de inúmeras formas e, também, utilizando os mais diversificados materiais para as obras que executa.
Hoje, leitores, temos uma pintura mural levada a cabo apenas com a gordura saída de hamburgers. Fica feito o desafio para, quem me lê, experimentar também.
Chamo ainda a vossa atenção para o cachorro que ao passar por ali resolveu, e muito bem, aproveitar as sobras do material utilizado para esta obra de arte.
Espero que tenham gostado ver.
Até breve.
M.A.

24/07/09

Convite para lançamento de livro - Mitos da Arte


A Chiado Editora tem o prazer de convidar V.Ex.ª para a sessão de apresentação/lançamento, do livro Mitos da Arte - Antologia de Pintores Portugueses Contemporâneos.

Uma obra literária que surge com o intuito de prestigiar e distinguir numerosos artistas portugueses de grande mérito, integrando nomes consagrados e emergentes, promovendo ao mesmo tempo a qualidade nacional da pintura contemporânea.

Este evento terá lugar no anfiteatro do Museu Colecção Berardo, a 25 de Julho, pelas 18:00 horas.

Centro Cultural de Belém

Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea

Praça do Império, Santa Maria de Belém, Lisboa


A nossa associada Ana Camilo é uma das artistas em referência neste livro. Fica desde já o convite para participar neste evento.

22/07/09

RECORDAÇÕES FERROVIÁRIAS

(Queira clicar na seta do canto inf. esqº. para iniciar o vídeo)

Penso que todos nós temos associado ao nosso tempo de criança, ou de juventude, uma viagem de comboio particularmente agradável, quem sabe se, até, em algum daqueles comboios ainda puxados pelas locomotivas a carvão, cujas faúlhas, voando, entravam pelas janelas e nos deixavam na roupa inúmeros pontinhos enfarruscados.

Também, uma vez por outra, determinada estação do caminho de ferro nos vem à memória. Algumas tinham lindos jardins, bastantes floridos! Chegou mesmo a haver um concurso em que eram premiadas as estações cujos jardins se mostrassem mais bem cuidadas.

Os comboios, como todos os outros meios de transporte sofreram evolução ao longo dos tempos. As suas carruagens ficaram cada vez mais confortáveis e com formas mais aerodinâmicas e, a velocidade foi-se tornando cada vez maior, encurtando assim as distâncias e fazendo-nos chegar mais cedo aos destinos pretendidos.

Tudo isto me trouxe à ideia o vídeo que hoje vos trago, onde, nuns breves, minutos se faz uma retrospectiva de alguns comboios e estações de outros tempos. É acompanhado com música popular portuguesa.
Espero que este conjunto de imagens vos desperte, mais uma vez, o tal sorriso com um certo cheirinho a saudade.

M.A.

20/07/09

A CHEGADA DO HOMEM À LUA





Há quarenta anos atrás, na madrugada de 20 de Julho de 1969, um pai foi acordar a filha, então com sete anos, para que ela pudesse também, assistir à emissão em que a TV nos mostrava os primeiros passos do homem sobre a Lua!
O certo, é que ainda hoje, ela recorda o facto e o ambiente em que viveu isso!

«UM PEQUENO PASSO PARA O HOMEM, MAS UM ENORME SALTO PARA A HUMANIDADE»

Foi a frase que então se ouviu ao astronauta Neil Armstrong e que, ainda hoje, perdura na nossa memória, como mais um marco atingido pelo homem na sua conquista do Espaço.
Queiram clicar aqui para, neste vídeo, recordarem, um pouquinho da história relacionada com este feito que hoje se assinala.
Apetece-me terminar com esta frase de António Gedeão :_«…SEMPRE QUE O HOMEM SONHA, O MUNDO PULA E AVANÇA!»…

M.A

19/07/09

Exposição ao ar livre - Jardim da Estrela - 3º Domingo de cada mês

Hoje é dia


Ao 3º Domingo de cada mês, passe pelo Jardim da Estrela das 9 às 18.00

Veja esta exposição de pintura ao ar livre.
Contacte com os artistas... impressione-se com a arte que por lá é apresentada

fc

18/07/09

SINFONIA INCOMPLETA



Hoje, venho falar de um episódio que fez parte de um filme que vi há muitos anos, relacionado com uma das composições do célebre músico austríaco Franz Schubert (31/1/1797-19/11/1828). Quero desde já informar que fiz alguma pesquisa, no sentido de testar a veracidade do que irei contar e nada encontrei que o confirmasse. Fica portanto apenas como uma história romântica, tenha sido ela real ou não.

O filme era uma biografia de Schubert e, se a memória me não atraiçoa chamava-se “Sinfonia Incompleta”, justamente a obra que me levou, hoje, a escrever este apontamento.
Não há uma explicação consensual para o facto de Schubert ter feito, em 1822, apenas os dois primeiros movimentos desta 8ª Sinfonia , em Si Menor, mais um pequeno fragmento do Scherzo e depois se ficar por aqui. Diz-se que o resto da Sinfonia se perdeu… que ele acabou por a considerar pronta apenas com os dois andamentos… mas, tudo isto, são meras hipóteses.

A verdade é que Schubert era um indivíduo introvertido, cuja vida foi bastante problemática, sempre com pouco dinheiro, doente e que acabou por morrer bastante cedo.
Diz-se também que a parte mais feliz da sua existência terá sido a passada, em casa do conde Esterházy, onde esteve, por duas vezes, como professor de música das filhas deste. Schubert ter-se-á então perdido de amores por uma delas, Caroline, não sendo todavia correspondido.
Mas, voltemos ao filme:
_Há um serão onde Franz Schubert está a apresentar no piano esta sua Sinfonia e, quase ao acabar o 2º andamento, Carolina solta uma risada por algo que lhe é dito ao ouvido por alguém que, a seu lado, a corteja. A música interrompe-se e o pianista apercebe-se da cena amorosa. Fica perturbado mas, pouco depois, retoma a execução e… nova gargalhada se faz ouvir.
Magoado, quer pelo desgosto de amor, quer pelo pouco respeito que é dado à sua música, levantou-se e, arrancando e rasgando as folhas do resto da partitura disse: _«Assim como o meu amor não morre, também esta Sinfonia não acabará».
Como disse, no princípio, historicamente, nada encontrei que garanta ser o episódio verídico.

Penso que quem me lê já ouviu falar e também ouviu, pelo menos duas das obras mais conhecidas de Schubert. A sua Serenata e a sua Avè-Maria.
Mas eu, hoje, não vos deixarei sem vos dar a conhecer uma outra, da qual também gosto muito e ouço frequentemente e que, só por si, me faria estar eternamente grata a Schubert por a ter composto. Cliquem aqui e terão 13 minutos de música maravilhosa. É o «Notturno 897».
Fiquem bem.M.A

16/07/09

Mais um ano passa desde a criação do blog Simecq Cultura.

Antes de mais agradecemos as mais de 40.000 visitas, os comentários e o apoio que nos chega e nos dá alento para continuar o projecto.

Das iniciativas da SIMECQ, objecto de posts neste blog, realçamos as actividades artísticas e culturais, nomeadamente as exposições, os passeios, as valências do atelier (cerâmica, pintura em seda, técnicas de estanho, bordados de Arraiolos, iniciação ao desenho e pintura, etc.).

A nossa Banda e escola de música com alunos dos 8 aos 80 com muitas actuações e com músicos bolseiros no Conservatório. Não é para qualquer banda…

O Basquetebol que está de parabéns pelos excelentes resultados obtidos nesta época.

Um 4º lugar a nível Nacional, um 1º lugar distrital e muitas vitórias noutros torneios, enchem-nos de orgulho.

Saudamos daqui todos os que colaboram com a SIMECQ desde sócios activos, monitores, treinadores, atletas, alunos, músicos, maestro, amigos sempre próximos empenhados em colaborar.

A si, que é nosso visitante habitual, um agradecimento pelos momentos que nos dedica, e tantas vezes pela simpática divulgação que faz do nosso blog, das nossas actividades e da nossa colectividade.

Fica esta pequena sequência de imagens, propositadamente desarrumada e desorganizada com algumas das iniciativas e actividades da SIMECQ no último ano.



Continuamos a contar com o seu apoio, a sua visita, o seu comentário...

M.A
F.C

14/07/09

TITANIC – EXPOSIÇÃO EM LISBOA


Quem saberá dizer o que representa esta imagem que abre o post? Se já esteve na exposição saberá dizê-lo, mas, se não, eu informo que é, nem mais nem menos, uma replica do bilhete que cada passageiro do Titanic comprou para a única e fatídica viagem deste paquete.
Como já estão a adivinhar, tive curiosidade de ir até à Estação do Rossio ver esta mostra e, é dela que falarei hoje.

Logo à entrada, o visitante tem quase a noção de que está a embarcar no Titanic. Ouve-se musica e o decor, ruídos de máquinas e a própria iluminação, criam esse ambiente. Depois, no decorrer da visita, música e luz vão mudando, consoante o sítio e o relato que é feito.

Numa explicação escrita, é-nos dado a saber que, em 1907, foi num encontro entre J. Bruce Ismay, presidente da White Star Line e Lord William J. Pirrie, um sócio da firma Harland & Wolff, uma construtora de navios, que ficou acordada a feitura de três luxuosos paquetes cujos nomes seriam Olympic, Titanic e Britannic. Os dois primeiros seriam começados de imediato.
Assim, em 10 de Abril de 1912, com a pompa habitual das viagens inaugurais, o Titanic zarpou do cais 44, em Southampton, rumo à América, com 2 228 passageiros e 885 tripulantes a bordo, mas, como todos sabemos, nunca chegou ao seu destino. Na noite e madrugada de 14/15 de Abril de 1912 embateu num icegerg e, em menos de 3 horas, partiu-se e afundou-se, apenas sendo possível salvar 705 pessoas.

Em 1 de Setembro de 1985 foram localizados no fundo mar os destroços do paquete e iniciadas então as pesquisas. Sobre a forma como estas foram feitas e, depois, sobre a recolha de objectos, também temos aqui informação.
Esta mostra de 230 peças é, portanto, uma parte daquilo que, desde então, foi possível recuperar. Da diversidade de objectos que faziam parte do equipamento do barco, alguns, nós vamos também reconhecendo em fotos que haviam sido feitas, das variadas salas, corredores, camarotes, ponte de comando, casa das máquinas, etc..

Há, depois, variadíssimos objectos pessoais dos viajantes, alguns com identificação dos donos, outros, que ficarão para sempre na escuridão dos tempos e da memória das mãos que algum dia lhes tocaram. São também mostrados dados biográficos ( alguns mesmo curiosos!) de muitos passageiros. Figuravam entre eles, pessoas bastante importantes na época.
Se, nas vitrines vi algumas jóias e adereços de certo luxo, por contraste, noutras, já que gente humilde também ia naquele barco, vi também ferramentas de trabalho e até, imaginem… meia dúzia de molas, em madeira, daquelas de prender a roupa para secar, muito semelhantes às que usamos ainda hoje!

Como curiosidade, numa das vitrines há um pedaço de casco do Titanic no qual, o visitante é convidado a tocar. Também lá está uma alta parede de gelo para nos permitir avaliar as baixas temperaturas que se faziam sentir no local e, foram também causa das mortes de quem, já caído no mar, não conseguiu resistir à hipotermia.
E exposição termina com um memorial onde figuram os nomes de todos os que desapareceram neste naufrágio, ocorrido justamente há 97 anos.

Os nossos leitores, se tiverem oportunidade, não deixem de ir ver esta a exposição, mas, enquanto isso não lhes for possível, cliquem aqui para fazerem uma curta visita através deste vídeo.

M.A.

12/07/09

Ana Camilo no Gois Arte 2009

A nossa associada Ana Camilo participa nesta exposição.

Não deixe de a visitar

Galerias da Casa do Artista

10 a 19 de Julho

Tenha um Domingo diferente. Visite Góis.

Deixamos duas imagens para aguçar o apetite pela localidade...

fc

11/07/09

Figueira de Castelo Rodrigo





Recomendo a visita a este concelho.
Muita história, património, ruas encantadoras.

fotos minhas
fc

10/07/09

HISTÓRIA COM ANDORINHAS

Qualquer dia, alguém comentará que falo demasiadas vezes sobre animais. É um facto que eu talvez tenha que reconhecer. Mas a verdade é que verifico, também, vezes sem conta, que eles nos dão a nós, humanos, imensas provas de que mesmo sendo irracionais, não são nada, mas mesmo nada,destituídos de sentimentos. Atentem bem nestas fotos, captadas nos U.S.A., que me chegaram num mail:

Uma andorinha, quando voava demasiado baixo, sobre uma estrada, foi batida, por um carro e, ficou muito ferida. O companheiro, ou companheira deu conta disso e…

Procurou ajudá-la , indo buscar comida …

Numa nova vinda, com mais alimento já a encontrou morta. Tentou então arrastá-la, sem o conseguir, parecendo não compreender ainda o sucedido.

Pelo seu bico desmesuradamente aberto imaginamos o seu trissar de desespero, agora, já consciente da morte…

Ficou junto do cadáver, não sabemos se implorando um milagre…


Finalmente, vergada perante a realidade, já muda na sua dor, permaneceu ali, não sabemos por quanto tempo mais!…

O texto diz que o fotógrafo que fez as fotos, as vendeu por um valor nominal alto, a um famoso jornal francês. Que todos os exemplares do jornal se esgotaram no dia em que foram publicadas as fotos. Que muitas pessoas se manifestaram pelo dramatismo que a câmara captou nestas imagens.

Ironia do destino: _A dor de uns a resultar em proveito de outros, neste caso do fotografo que estava lá.

Nota- Quero aqui chamar a atenção para um facto que nem todos conhecerão e que ajudará também a compreender estas fotos: As andorinhas, uma vez escolhido o seu companheiro ou companheira, permanecem juntos um do outro e, mesmo depois de emigrarem para climas mais quentes, quando regressam, na Primavera, voltam sempre ao ninho que deixaram no ano anterior. Fidelidade, também já vai sendo coisa rara, amigos!

Até breve, com outro assunto.

M.A.

08/07/09

DECLARO-ME VIVO



Antigamente preocupava-me quando os outros falavam mal de mim. Esforçava-me por fazer o que os outros queriam e a minha consciência censurava-me. Entretanto, a pesar de me esforçar por ser bem educado, sempre alguém me difamava.
Agradeço a essas pessoas que me ensinaram que a vida não é um teatro e, a partir desse momento, resolvi ser apenas como sou.
A velha árvore ensinou-me que somos todos iguais.
Sou guerreiro:
A minha espada é o amor,
O meu escudo é o humor,
O meu espaço é a coerência,
O meu texto é a liberdade.
Perdoem-me se a minha felicidade é insuportável mas eu não escolhi o senso comum. Prefiro a imaginação dos índios que trazem entranhada em si a inocência. É preferível que tenhamos que ser apenas humanos.
Sem amor nada faz sentido, sem amor estamos perdidos, sem amor corremos de novo o risco de caminharmos de costas para a luz.
Na realidade,
Apenas falo
para te recordar
a importância do silêncio.
O silêncio é a chave,
A simplicidade é a porta que deixa da parte de fora os imbecis
Por esta razão é muito importante que apenas o amor inspire as nossas acções.
Espero que descubras a mensagem escondida nestas palavras; eu não sou um sábio, sou apenas um ser, apaixonado pela vida.
A melhor forma de despertar é deixar de nos questionarmos se as nossas acções incomodam quem dorme a nosso lado.
Quando somos maiores do que aquilo que fazemos nada nos pode desequilibrar.
Amo a minha loucura que me vacina contra a estupidez.
Quero o amor que me imuniza contra a infelicidade que prolifera, infectando almas e atrofiando corações.
As pessoas estão tão reprimidas que, a ternura espontânea as incomoda e o amor lhes inspira desconfiança. A vida é um cântico à beleza, uma chamada à transparência. Quando o descobrires, o vento voltará a ser teu amigo, a árvore um mestre no ritual do amanhecer, a noite vestir-se-á de cores, as estrelas falarão o idioma do coração e o espírito da terra repousará de novo tranquilo.
Declaro-me vivo!

Chamalú – Índio quechua, místico dos Andes.
(Excerto do livro «Chamalú» de Luís Espinoza)
M.A.


07/07/09

CRIATIVIDADE TAMBÉM É ISTO

Para os nossos leitores trago, desta vez, um entretenimento curioso. Peço-lhes que cliquem aqui e, em seguida, que cliquem também sobre o chapéu que lhes aparecer. Depois é só esperar pelo desenrolar de toda a imagem. Reparem nas bonitas tonalidades escolhidas.

Desejamos a todos um bom dia.
M.A.

06/07/09

MONUMENTO 11-M, EM MADRID


Todos estaremos ainda recordados do atentado de 11/3/04 na estação de Atocha, em Madrid e, creio que o pensamento de cada um de nós, será de repúdio contra esta e todas as outras formas de violência que, infelizmente, se têm vindo a verificar no mundo.

Hoje, venho falar-vos do «Monumento M-11», que foi erigido, não só em memória das 191 vítimas mortais e em homenagem aos mais de 1800 feridos deste atentado, como dedicado também a todas as outras vítimas de atentados terroristas em todo o mundo. Julgo bastante importante salientar este espírito mais abrangente.


Foi inaugurado em 11/3/07 e, na sua visão exterior, deparamo-nos com um enorme cilindro translúcido de 11,3 metros de altura, erguido na praça fronteira à estação de Atocha. Entraram nesta composição 15.100 peças de vidro, com o peso de 8,45 Kg cada uma.

A base do cilindro comunica com uma sala circular no subsolo, com a área de 492,5 m 2, pintada de azul, em cujo centro incide então a luz vinda do exterior. Os visitantes encontram-se ali, então, num ambiente de certo recolhimento e, ao serem naturalmente atraídos para a luminosidade, olhando para cima, deparam-se com inúmeras mensagens, impressas em espiral, dentro de uma “bolha também transparente” que reveste o cilindro de vidro. Estas mensagens foram escolhidas entre as milhares que, nos dias seguintes ao atentado, chegaram, de todo o mundo, dirigidas ao povo espanhol. Em várias línguas aparece bem expresso o sentimento de repúdio pela barbárie alí ocorrida.

Esta sala está pressurizada para manter no ar a tal membrana de ETFE, o material em que estão as ditas mensagens , dispensando assim qualquer outro suporte estrutural.
Sei que este monumento foi uma escolha entre 283 propostas. Ganhou o projecto apresentado por FAM um atelier de jovens arquitectos, que o criou sob o lema: “A LUZ DEDICA UM MOMENTO DO DIA A CADA PESSOA AUSENTE”
A profundidade desta frase está bem adequada ao memorial de que falamos hoje. Será bom reflectirmos nela.

(Agradeço à minha filha as fotos e informação que me possibilitaram escrever este apontamento.)

M.A.

05/07/09

PEDROUÇOS DE OUTRORA


Hoje, iremos publicar quatro fotos que recebemos de mais uma das localidades junto da linha de Cascais:_ Pedrouços, situada entre Belém e Algés.

Como se pode avaliar, uns bons anos passaram desde a altura em que foram colhidas estas imagens.
Uma vez que não traziam qualquer referência de data, fica portanto ao critério de quem as vir, poder fazer esse cálculo, desde que a idade e a memória também ajudem…
Se disso nos derem alguma informação, agradecidas ficaremos.
Até breve, com um outro assunto.
M.A.

04/07/09

FEIRA INTERNACIONAL DE ARTESANATO-2009



(Clique para ampliar)

Caros leitores:

Uma vez mais a F.I.A. (Feira Internacional de Artesanato) está entre nós, verificando-se o seu encerramento já no próximo domingo, dia 5. Resolvi lá ir, anteontem, 5ª feira.
Como é evidente, a parte comercial sobrepõe-se sempre e, podemos mesmo dizer que chegam à saturação as milhentas repetições de artes e artigos ali representados. No entanto, encontramos sempre, uma ou outra novidade.





Para vos dar uma pequena amostra do que vi, trouxe algumas fotos para o blog. A escolha destas, feita apenas entre o artesanato português, foi baseada apenas no gosto pessoal e, condicionada também ao curto tamanho que, entendo, um post deve ter, para não cansar demasiado os leitores.
Perdoem-me se, tal como no ano anterior (relembrar clicando aqui), faço, de novo, um destaque especial ao barrista Delfim Manuel, de Santo Tirso. Mais uma vez ele ganhou um 1º Prémio, com um “Presépio”, praticamente igual ao que é mostrado na foto de abertura. A razão de não postar a obra premiada está, no facto de a dita peça estar exposta dentro de uma vitrine cujo vidro não permitiu uma foto capaz. A “Pisa das uvas” também dentro da linha e perfeição a que ele já nos habituou, tem muita côr, movimento e minuciosos pormenores da cena, imaginada numa aldeia tradicional portuguesa.


Este ano fui ali encontrar, variadas e bonitas colchas, em algodão e linho, feitas no tear, com desenhos de inspiração antiga e, ainda, outras com o bordado de Castelo Branco, que enchem, também sempre, de beleza os olhos de quem as vê.
A dobra de lençol, bordada a branco, com ponto cheio e crivos diversos, é uma peça de execução impecável, como é já invulgar encontrar-se, na actualidade. Reparem , p.ex., na originalidade daquela flor e folhas, feitas separadamente e, a seguir, sobrepostas no bordado.
Também me pareceu muito curioso um painel, de inspiração naïf, feito em trapo, que mostra um casamento, fotografado à saída da igreja.



1- "Presépio" em barro (Delfim Manuel)
2- "Pisa das uvas" em barro (Delfim Manuel)
3- Carpete em ponto de Arraiolos
4 e 5- Colchas de Castelo Branco
6- Dobra de lençol em bordado a branco e crivos.
7- Colcha feita no tear
8- Painel em feltro recortado
9- Painel feito com trapos
10-Lenços de namorados
11-Trabalho com escamas de peixe (Açores)
12-Lapinha (Açores)

M.A.
Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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