Como tudo começou

28/11/10

OS EXPOSTOS



Há anos tive oportunidade de ir ver no Museu de S. Roque, em Lx. uma exposição que salvo erro se intitulou “Os Sinais dos Expostos”. Quem ali se deslocasse tomava contacto com o que foi uma realidade que existente no nosso país por largos anos…
Os “expostos” eram todas aquelas crianças cujo nascimento, por uma ou outra razão, não fora desejado, não iriam ser criadas junto da família e, por conseguinte, se entregavam nas misericórdias. Para assegurar o anonimato desta entrega elas eram depostas na chamada “roda”, que existia na entrada dos conventos.


Tratava-se de um cilindro de madeira que girava num eixo metálico e que, colocado na entrada dos conventos, servia de meio de comunicação. Nesse cilindro apenas havia uma abertura lateral e, uma vez deposta a criança lá dentro, tocava-se uma sineta e alguém do interior, fazendo girar a cx. de madeira até ter acesso à abertura, dali retirava então o bebé. Começava então o ciclo de vida de mais uma criança que iria ser criada longe do aconchego familiar. Dali partiam, geralmente, para casa das chamadas amas, mulheres de posses reduzidas que se encarregavam de as amamentar e, bem ou mal, ir cuidando delas a troco de algum dinheiro.
Como curiosidade a primeira lotaria surgiu em 1783 para “acudir a urgentes necessidades dos Hospitais Reais, dos Expostos e dos Enfermos”.

Todos nós podemos imaginar as milhentas razões que davam motivo a esta prática, mas, o que vi nessa exposição que referi no início, fez-me acreditar que, no meio de todas as possíveis personagens intervenientes, as mães seriam, possivelmente, a parte mais sofredora pois, era destas, que vinha a maioria dos “sinais” que ali apareciam ligados aos bebés abandonados.
Fossem eles medalhas, bilhetes escritos com frases amarguradas, roupas com algum monograma, por vezes até só um simples retalho de tecido, de tudo ali aparecia como promessa de que, mais tarde, quando lhes fosse possível, voltariam para recuperar o filho (ou filha) e dariam como referência o “sinal” que o acompanhara no momento da entrega. Pelo valor e requinte ou modesta qualidade desse objecto também o visitante podia deduzir o nível social de onde viria a criança que o trazia consigo.
Geralmente, também, diziam que nome deveria ser posto ao bebé.
Estas crianças por ali ficavam até aos sete anos e, depois, o seu destino era, quase certo, irem servir como criados em alguma casa rica. Não poderiam aspirar a muito mais…

Também ali vi os grandes livros de assento, onde eram registadas as entradas dos bebés e, devo salientar, que impressionava ver que a taxa de mortalidade era realmente muito elevada. Razão disso, penso, ser também a pouca informação que havia, na altura, sobre cuidados infantis.
A roda foi abolida na década de sessenta do Sec XIX mas, em boa verdade, até finais dos anos trinta continuou a verificar-se a pratica de abandonar os bebés em lugares públicos.
Não temos a veleidade de pensar, que hoje, todas as crianças crescem no colo da mãe verdadeira mas, bastante longe estamos destes tempos de que falamos neste post.

Foto de abertura e alguma informação retiradas da Net.
A outra foto mostra o que resta da “roda” existente no Convento de Celas, em Coimbra e que a autora do post foi descobrir, quase irreconhecível, atrás da porta principal desse mesmo Convento.
M.A.

25/11/10

REMÉDIOS DO ANTIGAMENTE





Hoje convidamos os leitores a mais uma incursão pela memória dos tempos.
_Quem é que se consegue recordar de dois ou três remédios que os pais lhe costumavam dar, em criança?
Uma grande parte falará, talvez, de uma mistela horrorosa, que era preparada nas farmácias, destinada a expulsar os vermes intestinais.
Por nós, ainda hoje temos na lembrança até o formato do copo em que aquela preparação vinha da farmácia. Trazia a cobrir o copo um círculo de papel vegetal, seguro com um elástico, a toda a volta.
Logo ao acordar, apertavam-nos o nariz , para engolir de uma vez só o líquido pastoso e enjoativo e, de imediato davam-nos um pouco de sumo de laranja para atenuar o palador pestilento que nos ficava na boca. Depois, não podíamos comer nada até que se começasse a verificar o efeito do medicamento, isto é… o “aparecimento das vítimas mortais, ou já moribundas”, no fundo do penico…
_Ai, criancinhas de hoje, que não sabeis como era uma verdadeira tortura aquilo que nos era imposto nesse dia! Só lá para a noite é que vinha, finalmente, uma taça de canja e um pouco de frango cozido!



No vídeo que apresentamos não se fala deste remédio. Aparecem vários outros, quase todos já fora de uso, mas em relação ao Vick, por exemplo, pensamos que ainda hoje continua à venda e a ser utilizado com bons resultados.
Aparecem ainda 2 imagens em que se vê o interior de farmácias de há alguns anos atrás, (também conhecidas por“Boticas”) com os tradicionais potes de loiça, alinhados nas prateleiras, onde eram guardados ervas, grãos, raizes e muitos mais produtos naturais que entravam na manipulação dos remédios.
Esperamos que os leitores tenham gostado de mais esta curiosidade que vos trouxemos.
Até breve.
(vídeo recebido num e-mail, imagem de abertura tirada da net)
M.A.

23/11/10

DOBRAR OS LENÇOIS QUE TÊM ELÁSTICO



De há um tempo a esta parte, passaram à estar à venda os jogos de roupa de cama em que o lençol que se usa junto ao colchão, vem com elásticos, o que facilita bastante a sua colocação e os mantém bem esticados. Acontece, porém, que quando precisamos de os guardar, após serem lavados e passados a ferro, nem sempre conseguimos obter uma dobragem perfeita como com os outros lençóis.
A verdade é que é tudo uma questão de puxar pela cabeça ou, até nem isso. Desta vez, basta só clicarem aqui, verem com atenção o vídeo e depois… fazerem igual.
Esperamos ter dado uma ajuda. Até breve.
M.A.

21/11/10

ANTÓNIO GAUDI E BARCELONA



Este arquitecto catalão (25-06-1852/10-06-1926) viveu e tem grande parte da sua obra na cidade de Barcelona. É fácil para quem passeia pela cidade encontrar, a cada passo, sinais do seu estilo tão característico:_ Casas Batlló, Vicens, La Pedrera, Parque Güell… A sua inspiração foi fértil, exuberante na cor e ilimitada no traço.
Se o leitor clicar aqui terá um vídeo com belas imagens de obras suas e algumas da cidade de Barcelona mas, se igualmente clicar aqui irá aceder a muito mais dados sobre Gaudi e a sua carreira.
A sua obra de maior relevo é, sem dúvida, o Templo Expiatório da Sagrada Família, agora tornada Basílica aquando da visita a Espanha de Bento XVI. Esta construção foi iniciada há já 127 anos e ainda não está dada como terminada.


A propósito, chamamos a vossa atenção para uma foto, feita por nós , em Barcelona, que mostra um curioso e engenhoso sistema usado por Gaudi para estudar e delinear os pináculos que fazem parte do Templo Expiatório da Sagrada Família. É formado por um conjunto de cordéis, com comprimentos variáveis, entrelaçados entre si, nos quais ele suspendia uns minúsculos sacos de pano, cheios de areia. Um espelho colocado no chão reflectia, de modo invertido, aquela estrutura, o que lhe permitia visualizar as linhas do que a seguir, executava no templo.
As outras tres fotos foram feitas por nós no Parque Güell e, numa delas, figura a salamandra, um dos símbolos que Gaudi usou profusamente nas suas obras.







Está a decorrer um processo de beatificação deste arquitecto, dado ter vivido de um modo considerado bastante próximo dos modelos que a igreja católica considera exemplares.
António Gaudi teve a sua vida brutalmente interrompida aos 72 anos, já que foi vítima de um atropelamento. Encontra-se sepultado na cripta do Templo a que dedicou 40 intensos anos da sua vida.
(elementos colhidos na net)
M.A.

19/11/10

Aulas no nosso atelier

As aulas de iniciação à pintura e desenho, estão a funcionar em pleno para miúdos e graúdos.

Sábados de tarde, e agora previstas também para as sextas das 17 às 19h.


Pintura em seda


Pintura em tecido




Ainda há vagas...

fc

17/11/10

E HOJE, VIVA O BOM HUMOR!



Sabemos, que a vida, pela complexidade do seu dia a dia, nem sempre decorre de molde a que consideremos a nossa disposição “em alta”. Quem nos conheça, pessoalmente, por certo que já nos ouviu a expressão que, nestas circunstâncias, costumamos usar: _ “Há certos dias sem sol”…
Portanto, quando chega até nós algo que, pela sua natureza, contraria o pessimismo, o mau humor, etc. etc. logo nos apressamos a partilhar isso com os leitores, convictas de que o despertar de um sorriso faz sempre bem a qualquer um.
Como exemplo do que já foi dito, trazemos um texto elaborado em linguagem informática, numa forma bastante humorística, por alguém (desta vez acredita-se seja um homem!) que, supostamente, pede certa ajuda a um técnico da especialidade.
A resposta ao tal pedido de ajuda vem, também, escrita no mesmo tom.
Isto chegou-nos num e-mail sem indicação de quem tenha sido o seu autor, mas, seja ele quem for , endereçamos-lhe as nossas felicitações pela graça que conseguiu imprimir ao texto.

Sistema Operacional do Casamento
Reclamações de um usuário

Prezado Técnico:
Há um ano e meio troquei o programa [Noiva 1.0] pelo [Esposa 1.0] e verifiquei que o Programa gerou um aplicativo inesperado chamado [ Bebé.exe ] que ocupa muito espaço no HD.
Por outro lado, o [Esposa1.0] auto instala-se em todos os outros programas e é carregado automaticamente assim que eu abro qualquer aplicativo.Aplicativos como [Cerveja _ Com _Amigos 0.3], [Noite _De _Farra 2.5] ou [Domingo _De _Futebol 2.8], não funcionam mais, e o sistema trava assim que eu tento carregá-los novamente.
Além disso, de tempos em tempos, um executável oculto (vírus) chamado [Sogra 1.0] aparece, encerrando abruptamente a execução de um comando.Não consigo desinstalar este programa.
Também não consigo diminuir o espaço ocupado pelo [Esposa 1.0] quando estou a rodar os meus aplicativos preferidos.
Sem falar também que o programa [Sexo 5.1] sumiu do HD.
Eu gostaria de voltar ao programa que usava antes, o [Noiva 1.0], mas o comando [Uninstall.exe] não funciona adequadamente.
Poderia ajudar-me? Por favor!
Ass: Usuário Arrependido
RESPOSTA:
Prezado Usuário:
A sua queixa é muito comum entre os utilizadores, mas é devido, na maioria das vezes, a um erro básico de conceito: muitos utilizadores migram de qualquer versão [Noiva 1.0] para [Esposa 1.0] com a falsa ideia de que se trata de um aplicativo de entretenimento e utilitário.
Entretanto, o [Esposa 1.0] é muito mais do que isso: é um sistema operacional completo, criado para controlar todo o sistema!
É quase impossível desinstalar [Esposa 1.0] e voltar para uma versão [Noiva 1.0], porque há aplicativos criados pelo [Esposa 1.0], como o [Filhos.dll], que não poderiam ser apagados, também ocupam muito espaço, e não rodam sem o [Esposa 1.0].
É impossível desinstalar, apagar ou esvaziar os arquivos dos programas depois de instalados.
Você não pode voltar ao [Noiva 1.0] porque [Esposa 1.0] não foi programado para isso.
Alguns utilizadores tentaram formatar todo o sistema para em seguida instalar a [Noiva Plus] ou o [Esposa 2.0], mas passaram a ter mais problemas do que antes.
Leia os capítulos 'Cuidados Gerais' referente a ' Pensões Alimentícias' e ' Guarda das crianças' do software [CASAMENTO].
Uma das melhores soluções é o comando [DESCULPAR.EXE /flores/all] assim que aparecer o menor problema ou se travar o programa.
Evite o uso excessivo da tecla [ESC] (escapar).
Para melhorar a rentabilidade do [Esposa 1.0], aconselho o uso de [Flores 5.1], [Férias _No _Caribe 3.2] ou [Jóias 3.3].
Os resultados são bem interessantes! Mas nunca instale [Secretária _De _Mini-saia 3.3], [Antiga _Namorada 2.6] ou [Grupo _Da _Cerveja 4.6], pois não funcionam depois de ter sido instalado o [Esposa 1.0] e podem causar problemas irreparáveis ao sistema.
Com relação ao programa [Sexo 5.1], esqueça!
Esse roda quando quer.Se você tivesse procurado o suporte técnico antes de instalar o [Esposa1.0] a orientação seria:
NUNCA INSTALE O [ESPOSA 1.0] sem ter a certeza de que é capaz de usá-lo!

E ficamos agora por aqui, esperando ter-vos deixado com o tal sorriso nos lábios.
Até à próxima.
M.A.

15/11/10

LANÇAMENTO À ÁGUA, EM AVEIRO, DA NAU “PORTUGAL”



Já por duas vezes falamos aqui da Grande Exposição do Mundo Português que se realizou em Lisboa no ano de 1940. À época foi um acontecimento de grande envergadura, como se pode calcular e, como os leitores poderão relembrar nos posts publicados, clicando aqui e também aqui.
Hoje decidimos abordar um episódio menos feliz mas, igualmente, ligado a esta exposição, o qual deve ter sido bastante embaraçoso para os responsáveis pelo projecto dado que se tornou motivo de alguma crítica, por parte de muitos outros.

Estamos a referir-nos a uma imponente Nau, construída nos estaleiros da Gafanha, semelhante aos galeões que fizeram a carreira da Índia, no Sec XVII . Esta bonita Nau estava previsto vir, no dia 8 de Setembro de 1940 para Lisboa e ficar ancorada no Tejo, frente a Belém, onde constituiria um dos principais atractivos da grande Exposição.
Mas, leitores, a verdade é que os planos que se fazem nem sempre decorrem como se prevê e… disso, temos aqui um bom exemplo.
O melhor será convidar-vos a ver aqui o vídeo que trazemos e, se acaso quiserdes saber o resto da história em todos os seus pormenores apenas tereis que clicar aqui também.
Para quem nunca tenha ouvido falar neste episódio temos a certeza que a surpresa vai ser grande, Quereis apostar?
(Elementos recolhidaos na Net)
M.A.

13/11/10

O QUE SE PODE FAZER COM UM OVO?





À pergunta que fazemos no título do post de hoje estamos já a ouvir os nossos leitores a responderem que são inúmeras as suas aplicações.
Na culinária vamos desde os estrelados, às omolettes, aos pastelões, não esquecendo até aqueles que, simplesmente cozidos acompanham a posta de bacalhau com grão e batatas.
Na doçaria, então, eles são a base de quanto se inventou para delícia dos gulosos de todo este planeta.
Pese embora o bom senso que a prevenção do nosso colesterol aconselha, neste nosso Portugal, a doçaria conventual deixou-nos receitas onde apenas com ovos e açúcar se fazem verdadeiras delícias. Lembremos, apenas, como exemplos, «os ovos moles de Aveiro», «os papos de anjo», «as fatias de Tomar»…
E, leitores, sabiam que há até alguns pintores que usam a gema de ovo como aglutinante para as suas tintas, uma vez que ela confere determinado acabamento aveludado que outros meios não conseguem dar?







Mas, se temos estado a falar do interior do ovo, porque não falar também do seu exterior? Isto, porque temos para vos mostrar este vídeo com delicados trabalhos feitos com cascas de ovos. Não sabemos quem é o artista, uma vez que o dito vídeo, chegou até nós sem nenhuma indicação nesse sentido. Quem sabe se poderemos, assim, inspirar alguns habilidosos para as prendas do Natal que se aproxima?
Esperamos que gostem de ver estas obras artísticas. Até breve.
M.A.

11/11/10

LENGA-LENGAS DA NOSSA INFÂNCIA



Pensamos que hoje, já só talvez quem seja avó ou avô é que um dia, junto dos netos lhes cante uma lenga-lenga semelhante a estas. Mas, não garantimos que a criancinha, estando tão distraída a brincar com a sua play-station, preste a atenção devida! Outros tempos, outras gentes e hábitos de vida muito diferentes…está bem de ver.
No entanto, não custa nada experimentar!



Quanto a nós, baixinho lhes confessamos que ao descobrir neste vídeo composto com a recolha e selecção que Luísa Ducla Soares fez sobre lenga-lengas, aquela denominada “À morte ninguém escapa”, ficamos logo com um sorriso… Deu mesmo para rever, dentro de nós, a imagem já distante, de uma garotinha, no caso presente a mais pequena da casa, de pé, sobre uma cadeira, com a assistência composta pela família chegada, declamando com grandes gestos estas rimas.
Depois recordamos ainda o “Pico-Pico Maçarico”…”A velha que tinha um gato”…e algumas mais.
Enfim, leitores, foi mais uma viagem ao baú do passado!


Luísa Ducla Soares, nascida em 20/Julho/1939, é licenciada em Filologia Germânica e tem dedicado a sua vida à literatura infantil. Clicando aqui poderá ter acesso a mais informação a seu respeito.
Até breve com um outro qualquer assunto.

(Recebido num e-mail)

M.A.

09/11/10

O LAÇO E O ABRAÇO



Meu Deus!!! Como é engraçado!…
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço…
Uma fita dando voltas? Se enrosca…
Mas não se embola , vira, revira, circula e pronto: está dado o abraço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.

É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando
devagarinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E na fita que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço.


Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz – romperam-se os laços.-
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.


Então o amor é isso…
Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.

Autora Maria Beatriz Marinho dos Anjos, nascida em Belo Horizonte em 1952. Diz-se psicóloga, cronista e poeta. Este poema aparece, por vezes, como sendo de Mário Quintana, o que a sua autora já contestou, como pode ver aqui no comentário que ela faz.
M.A.

07/11/10

GRATIDÃO É ISTO



Falar de sentimentos nunca será demais, neste nosso planeta em que, a cada passo, gente nos aparece desprovida deles. Desculpem, se de novo recorremos aos animais para provar como eles sabem ser diferentes e, prontamente, agradecem o bem que recebem.

Durante um incêndio, um bombeiro retirou de uma casa uma cadela Doberman que, diz também a notícia, se encontrava à espera de crias. Colocou-a no jardim e voltou ao combate ao fogo. Uma vez este extinto, quando o bombeiro se sentara para descansar um pouco, um fotografo do Jornal “Notícias da Carolina do Norte/EUA deu conta que a cadela se levantara e se dirigia ao bombeiro.
A foto que fez, captou o momento em que ela “parece beijar” o bombeiro, acreditamos nós que, num manifesto sinal de gratidão. Na fotografia são bem visíveis os efeitos dos momentos passados por ambos.

Exemplo para alguns humanos, mais desatentos em agradecer o bem que lhes é feito? Deixamos a resposta a quem nos leia.
M.A.

05/11/10

A ÁGUA OXIGENADA – H202



Acontece que por vezes temos junto de nós produtos simples e baratos que resolvem vários problemas dentro de nossa casa e, umas vezes por esquecimento e outras por desconhecimento, não os utilizamos.

Ora vejam por favor o vídeo que hoje mostramos e surpreendam-se, leitores.
Até breve!
M.A.

03/11/10

SABEM QUEM FOI TINGATINGA?



«Edward Saidi Tingatinga nasceu na Tanzânia, em uma aldeia chamada Nakapanya, na tribo Makua, em 1932. Tingatinga veio de uma família de camponeses pobres e foi o primogénito de quatro filhos.
Em 1953, viajou para Dar-es-Salaam em busca de trabalho. Vendia frutas e legumes, e fazia trabalhos de bordado em fronhas, toalhas de mesa e colchas. Aprendeu também a tecer tapetes e cestos.
Tingatinga começou a pintar em 1968, iniciando um dos mais vibrantes e bem-sucedidos movimentos da arte contemporânea na África. O estilo de pinturas coloridas, sobre a natureza e a vida da Tanzânia, é chamada Arte de Tingatinga. Nesta pintura, os personagens, as plantas ou animais são delimitados por contornos visíveis, acentuados por cores contrastantes, dando uma impressão de duas dimensões. Cada pintura conta sua própria história, é toda baseada em sua cultura e muito enriquece a arte africana.
Em 1970, Tingatinga casou-se com Agatha Mataka e tiveram dois filhos.
Em 1972, com 32 anos de idade, foi morto a tiros pela polícia em um caso de identidade equivocada, sendo enterrado no cemitério “Mikoroshoni Msasani” em Dar es Salaam.
Sua obra caracterizou pinturas coloridas de aves, animais, cenas urbanas e cenas da aldeia e, atualmente, artistas locais da África Oriental continuam a adotar seu estilo pioneiro. Seus discípulos criaram a Escola de Arte Tingatinga que continua a florescer ainda hoje. Suas pinturas são conhecidas no Japão, Suécia, Dinamarca, Suíça e EUA.»


Caros leitores:

Esta biografia pertence ao pintor cuja obra apresentamos no vídeo que acompanha o post de hoje. Como no video mencionado, o texto apenas se conseguia ler com dificuldade decidimos transcrevê-lo.
Desconhecíamos por completo a pintura deste artista e, sinceramente, gostamos daquilo que vimos.
As cores vibrantes, as figuras humanas, animais e demais elementos que criou,sempre com um forte toque de fantasia na sua composição, transportam-nos a um certo mundo de sonho aonde, por certo, ele ia buscar a inspiração. Acreditamos que muito se teria, ainda, a esperar deste artista se a morte o não tivesse arrebatado, tão estupidamente, aos 32 anos.
Este homem pintou, apenas, durante quatro escassos anos mas, tão forte foi a sua arte, que deixou discípulos seus a dar-lhe continuidade e o estilo de pintura criada ficou, também, associado ao seu nome como «Arte Tingatinga».
Não deixem de prestar, igualmente, atenção à música que se associa tão bem às imagens.
Esperamos tenham gostado.
(Recebido num e-mail)
M.A.

01/11/10

HABEAS PINHO E DILERMANDO RÉIS



Em Maio de 2008 falamos pela primeira vez neste blog de HABEAS PINHO, um curioso episódio que teve lugar em Campina Grande, Paraíba, Brasil, no ano de 1955.
Quando este episódio aconteceu teve um tal impacto que, segundo se diz, os poemas, desde então, apareceram afixados em todos os escritórios de advogados, cartórios, etc. e, igualmente, em bares.
No primeiro post apresentamos simplesmente os dois poemas que o compõem, com a explicação respectiva. Para recordar o que então foi dito, convidamo-lo a clicar aqui.
Se abordamos, de novo, o mesmo assunto é para apresentar, agora, uma versão em vídeo, que tem a particularidade de ser musicada com um bonito trecho composto por Dilermando Réis. Chama-se este solo de violão “Abismo de Rosas”.



O grande violonista brasileiro de quem falamos (22-9-16 / 2-1-77) ficou conhecido como “O Canhoto de Paraíba”, justamente porque tocava com a mão esquerda, embora num violão igual a qualquer outro. Isto significa que a dificuldade de tocar era acrescida por a colocação das cordas não ter sofrido nenhuma alteração, uma vez que, quando aprendeu, em garoto, tinha mais irmãos a usarem o mesmo instrumento. Compôs e gravou nada mais nada menos de 129 obras para violão.

Esperamos que este post seja, pois, do vosso agrado.

Video recebido num e-mail)
M.A.

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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