Como tudo começou

31/12/12

ANO VELHO ANO NOVO




Nascemos sem pedir e morremos sem querer... 
Por isso, aproveitemos o intervalo SENDO FELIZES!!!


Veio  num e-mail de uma amiga e achamos que seria uma boa máxima para, neste final de ano,  convidar os nossos leitores a adoptarem-na como propósito de vida para o 2013.
Aproveitamos a ocasião, também  para agradecer a todos quantos, até hoje, aqui nos visitaram  e, em especial,  aos que, igualmente, deixaram os seus comentários.
Esperamos continuar a merecer a vossa atenção e em troca, prometemos tentar sempre fazer mais e melhor.
Para todos fica a amizade das
F.C e M.A.

28/12/12

O PRIMEIRO TANGO DE NICOLAS MANDAGARAN





Neste aproximar de Fim do Ano 2012 e começo de 2013, que todos desejamos entre com alguma esperança em dias melhores, achei por bem trazer aos nossos leitores este vídeo carregadinho de ternura e um amor a três, tão intenso, que transborda da imagem e entra, direitinho, em nosso coração.
Cliquem pois, aqui, amigos e deliciem-se com o som da orquestra de Francisco Canaro e o bailado interpretado por Georgina e Óscar. Mas, as vossas maiores atenções irão, aposto,  fixarem-se no Nicolas.
M.A

24/12/12

NATAL DE QUEM? - João Coelho dos Santos


 
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
 
 
Casualmente descobri este poema e, porque gostei bastante dele e, nele encontrei também, através das várias considerações que o  Menino Jesus faz, motivos que podem ser uma chamada de atenção para todos nós, escolhi-o  para assinalar o Natal aqui no blog. Espero que, igualmente, gostem de ler o poema e, meditem um pouco sobre ele.
Uma vez que  o  nome do seu autor era para mim desconhecido tive curiosidade em ir colher  elementos sobre a sua pessoa.  Clicando aqui, os nossos leitores terão a mesma possibilidade. Há, também, a oportunidade de conhecerem mais alguns poemas seus.
A foto que acompanha o post é de um Menino Jesus da autoria do ceramista José Franco. Notem o pormenor deste Menino Jesus estar de dedo na boca, como tantas crianças fazem!
Para todos aqui deixamos os nossos votos de uma óptima Consoada e um Feliz Natal, sobretudo com muita paz e saude!
F.C. e M.A.
 

23/12/12

Uma estrela no arco-íris

A cor, foi para ti um guia,
Quase que um lema de vida
Com ela cantavas, tocavas, assobiavas
Como se ela fosse uma fonte de energia!
Vestias as cores do arco-iris
Tanta vez acompanhadas de um bordado
Ou de um adorno manufacturado!
Às coisas simples da vida
Soubeste sempre dar valor
À família, aos amigos, ao amor,
Aos passeios à beira mar
Ao chá da tarde, a um biscoito
A um sorriso ou a uma piada.
Partiste esta noite, ao encontro do arco-iris
sabemos que estarás ao seu lado,
a esta hora já estarão abraçados
e junto dele, és uma estrela, a brilhar!

Até sempre Yvonne!


Fátima Camilo
23/12/2012

19/12/12

ORAÇÃO DO MATUTO




“Ói, Deus, nóis tá sempre pedindo as coisa pro Sinhô.

Nóis pede dinhero, nóis pede trabaio, nóis pede pra chovê, e, se chove demais, nóis pede pra pará mode a coiêta num afetá.

Nóis pede amor, nóis pede pra casá, pede casa pra morá, nóis pede saúde, nóis pede proteção, nóis pede paiz, nóis pede pra dislindá os nó quando as coisa comprica, mode a vida corrê mio.

Quando a coisa aperta, nóis reza pedindo tudo que nos farta.

É uma pedição sem fim e, se as coisa dá certo, nóis vai na igreja mais perto e, no pé de argum santo que seja de devoção, nóis dexa sempre uns merréis e, lá nos cofre da frente, nós coloca mais uns tustão.

Mais hoje, Meu Sinhô, bateu uma coisa isquisita e eu me puis a matutá.

Nóis pede, pede e pede, mais nunca pergunta comé que o Sinhô tá, se tá triste ou contente, se precisa darguma coisa que a gente possa ajudá.

E por esse isquecimento, o Sinhô há de nos descurpá.

Ói, Deus, nóis sempre pensa que o Sinhô não precisa de nada, mais tarvêz não seja assim. Tarvêz o Sinhô precisa de mim, sim.

O Sinhô precisa da minha bondade, precisa da minha alegria, precisa da minha caridade no trato com meus irmão.

Nóis somo o seu espêio, nóis somo a sua Criação, nós num pode fazê feio, nem ficá fazendo rodeio, nem desapontá o Sinhô, nem amargá o Seu sonho, que foi um sonho de amor, quando essa terra todinha criô.

Ói, Deus, eu prometo, vô rezá de outro jeito, vô pará com a pedição e de trocá milagre por tustão.

Tarvêz até eu peça uma graça, mais antes eu vô vê direitinho o que é que andei fazendo de bão.

E se nada de bão encontrá, muito vô me envergonhá e vô pedi perdão.”


Ao que se diz este texto é de autor desconhecido e foi publicado na revista Conviva Adeva nº 47, no ano de 2009.
Este linguajar de homem simples do sertão lembra-me aquele que encontramos nos livros de Catulo da Paixão Cearense e, porque achei tão interessante esta prece resolvi trazê-la neste post. Clicando aqui ireis ter oportunidade de a ouvir em vídeo.

Espero ter-vos proporcionado uns momentos agradáveis.
(texto e vídeo retirados da net)
M.A.

15/12/12

FAMÍLIA É PRATO DIFÍCIL DE PREPARAR





Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes.
Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo.
Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência.
Não é para qualquer um.
Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir.
Preferimos o desconforto do estômago vazio.
Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio.
Mas a vida, (azeitona verde no palito), sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite.
O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares.
Súbito, feito milagre, a família está servida.
Fulana sai a mais inteligente de todas.
Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade.
Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo.
Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante.
Aquele que surpreendeu e foi morar longe.
Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.
E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia.
Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objectivo? A mais sentimental? A mais prestativa?
O que nunca quis nada com o trabalho?
Seja quem for, não fique aí reclamando do género e do grau comparativo.
Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida.
Não há pressa. Eu espero.
Já estão aí? Todas? Óptimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados.
Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola.
Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona.
E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco.
Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm
da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.
Atenção também com os pesos e as medidas.
Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre.
Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido.
Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher.
Saber meter a colher é verdadeira arte.
Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.
O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita.
Bobagem. Tudo ilusão. Não existe "Família à Oswaldo Aranha", "Família à Rossini", Família à "Belle Meunière" ou "Família ao Molho Pardo", em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria.
Família é afinidade, é "à Moda da Casa".
E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
Há famílias doces. Outras,  meio amargas. Outras apimentadíssimas.
Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de "Família Diet", que você suporta só para manter a linha.
Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo.
Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa.
A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia-a-dia.
A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel.
Muita coisa se perde na lembrança. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer.
Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas.
Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo.
Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.


Este texto, recheado de tanto humor é um excerto retirado do livro “O Arroz de Palma” de Francisco Azevedo (a). Pensamos que ele, dado o seu teor, em que o autor usando os termos culinários para explicar, quase sempre em sentido subentendido, o que é uma família e como se processa o relacionamento entre os membros que a compõem,  talvez pudesse  até  proporcionar  um momento de boa disposição, despertando  sorrisos e bem estar ,  se acaso o leitor/a decidisse lê-lo, em voz alta, na próxima reunião de família,  na quadra que atravessamos.  Fica feita a sugestão.

(a) Dramaturgo, roteirista cinematográfico, poeta e ex-diplomata, Francisco José Alonso Vellozo Azevedo nasceu no Rio de Janeiro em 23 de Fevereiro de 1951. Começou a dedicar-se à literatura em 1967, quando venceu um concurso promovido pela Organização dos Estados Americanos (OEA).Além de livros e peças de teatro encenadas no Brasil e no exterior, Francisco Azevedo já escreveu para mais de 250 produções, incluindo roteiros de longa e curta-metragem, documentários e multimídias premiados e comerciais de televisão. Em 2009, O Arroz de Palma, seu romance de estreia, ficou entre os dez finalistas do Prémio São Paulo de Literatura.

(Elementos escritos e imagem retirados da net)

Continuem, pois,  a viver esta quadra festiva o melhor que puderem. Até breve.
M.A.

11/12/12

NATAL AO RITMO DE SETE AMIGOS DE QUATRO PATAS



 Desta vez, também a pensar nos leitores duma faixa etária mais reduzida trazemos um delicioso vídeo húngaro. Mas, penso e, arrisco mesmo dizê-lo, que tanto como os mais jovens, igualmente os crescidos também  o apreciarão.
Sete amigos de quatro patas, de seus nomes Brúnó, Fenta, Kumisz, Pakó, Yoda,Trixi e Skoda, cheios de boa vontade e imaginação, nesta quadra festiva resolveram dar uma ajuda aos donos e…mais não direi…

Então? Divertiram-se com as cenas filmadas? Esperamos que sim.
M.A.

09/12/12

VEJA LÁ SE TEM PERFIL PARA PENSAR EM TER FILHOS




Este teste foi recentemente publicado num blog britânico e é bastante interessante, com os seus 14 passos/testes, para descobrir se estamos realmente preparados para a difícil tarefa de ser mãe/pai. É um pouco  longo, mas vale a pena ler.

Teste 1: Preparação
Mulheres: preparação para a gravidez
1. Vista um roupão e coloque um saco de feijões à frente.
2. Deixe ficar.
3. Passados 9 meses retire 15% dos feijões.

Homens: preparação para os filhos
1. Vá à farmácia, esvazie o conteúdo da sua carteira no balcão e diga ao farmacêutico para fazer o que quiser com o dinheiro.
2. Vá ao supermercado e combine uma fora de o seu salário ser pago directamente para a conta bancária deles.
3. Vá para casa. Pegue no jornal e leia-o pela última vez.

Teste 2: Conhecimento
Escolha um casal que já tenha filhos e critique-os sobre os seus métodos de disciplina, falta de paciência, níveis baixíssimos de tolerância e sobre como permitem que os filhos corram como selvagens.
Sugira formas para melhorarem os hábitos de sono dos filhos, treino do bacio, maneiras à mesa e comportamento em geral.
Aproveite. Será a última vez na sua vida em que terá todas as respostas.

Teste 3: Noites
Para descobrir como serão as suas noites:
1. Passeie pela sala de estar entre as 17h e as 22h carregando um volume com cerca de 4 a 6 kg, com o rádio mal sintonizado (ou outro som insuportável) bem alto.
2. Às 22h pouse o saco, ponha o alarme para a meia noite e volte a dormir.
3. Levante-se às 23h e ande com o saco na sala de estar até à 1h da manhã.
4. Ponha o alarme para as 3 da manhã.
5. Como não consegue voltar a adormecer, levante-se às 2h da manhã e faça uma chávena de chá.
6. Deite-se às 2h45.
7. Levante-se novamente às 3h, quando o alarme tocar.
8. Cante no escuro até às 4h.
9. Ponha o alarme para as 5h da manhã. Levante-se quando tocar.
10. Faça o pequeno almoço.
Mantenha esta rotina durante 5 anos. Aparente estar cheia de energia!

Teste 4: Vestir crianças pequenas
1.  Compre um polvo vivo e um saco de atilhos.
2.  Tente colocar o polvo dentro do saco de forma a que não saiam braços
3.  Complete esta tarefa em 5 minutos.

 Teste 5: Carros
1. Esqueça o BMW. Compre uma carrinha de 5 portas.
2. Compre um cone de gelado de chocolate e coloque-o no porta-luvas. Deixe-o lá ficar.
3. Pegue numa moeda e coloque-a no Leitor de CDs.
4. Pegue numa embalagem de bolachas de chocolate e esmague-as no banco de trás.
5. Passe um ancinho ao longo dos dois lados do carro.

Teste 6: Passeio a pé
1. Espere.
2. Vá para a porta da frente.
3. Volte atrás.
4. Saia.
5. Volte para dentro novamente.
6. Saia novamente.
7. Desça as escadas.
8. Volte a subir as escadas.
9. Volte a descer.
10. Ande 5 minutos muito devagar.
11. Pare, inspeccione bem à volta e faça pelo menos 6 perguntas sobre cada pastilha elástica usada, papel sujo ou insecto morto que encontrar no caminho.
12. Retrace os seus passos.
13. Grite que já aguentou tudo o que podia até que os vizinhos venham cá fora ver.
14. Desista e volte para casa.
Agora está preparada para levar uma criança pequena a passear.

Teste 7: Conversas com crianças
Repita tudo o que diz pelo menos 5 vezes.

Teste 8: Compras
1. Vá ao supermercado. Leve consigo o mais parecido com uma criança em idade pré-escolar que encontrar – uma cabra adulta, por exemplo. Se tenciona ter vários filhos, leve mais do que uma cabra.
2. Faça as compras da semana sem perder a(s) cabra(s) de vista.
3. Pague tudo o que a(s) cabra(s) comerem ou destruírem.
Só deverá considerar ter filhos depois de conseguir fazer isto facilmente.

Teste 9: alimentar um bebé de 1 ano
1. Esvazie um melão.
2. Faça um buraco pequeno de lado.
3. Pendure o melão no tecto e balance-o.
4. Pegue numa taça de cornflakes ensopados em leite e tente enfiá-los à colherada no melão irrequieto, enquanto finge que é um avião.
5. Continue até que metade dos cornflakes desapareça.
6. Cole o que restar no seu colo, certificando-se de que uma grande parte cai no chão.

Teste 10: TV
1. Aprenda os nomes de todos os personagens dos Wiggles, Barney, Teletubbies e Disney (no nosso caso é mais dos Gormitis, Scan2Go, Super Heróis, etc).
2. Veja apenas isso na Televisão durante pelo menos 5 anos.

Teste 11: Desarrumação
Consegue aguentar a desarrumação das crianças? Descubra se sim ou não.
1. Espalhe manteiga no sofá e compota nas cortinas.
2. Esconda um peixe por trás da aparelhagem e deixe-o lá o verão inteiro.
3. Enfie os dedos na terra dos vasos e a seguir limpe-os nas paredes.
4. Esvazie todas as gavetas, prateleiras e caixas da casa para o chão e siga para o passo 5.
5. Aleatoriamente, leve objectos de uma sala para a outra e deixe-os lá.

Teste 12: Viagens longas com crianças
1. Faça uma gravação de alguém a repetir bem alto “Mãe”. Importante: não deve deixar mais de 4 segundos de intervalo entre cada “Mãe”. Inclua ocasionalmente um crescendo na voz até um nível supersónico.
2. Ponha esta gravação a tocar no carro, sempre que for a algum lado, nos próximos 4 anos.
Está preparado para fazer uma viagem longa com uma criança.

Teste 13: Conversas
1. Comece a falar com um adulto à escolha.
2. Peça a alguém para continuamente puxar a sua saia ou manga da camisa, enquanto toca a gravação “Mãe” referida acima.
Está preparada para ter uma conversa com um adulto com uma criança na sala.

Teste 14: Preparar-se para o trabalho
1. Escolha um dia em que tenha uma reunião importante.
2. Vista o seu melhor fato de trabalho
3. Pegue numa chávena de natas e junte um copo de sumo de limão.
4. Mexa bem.
5. Entorne metade na sua saia.
6. Ensope uma toalha com o resto da mistura
7. Tente limpar a saia com essa toalha.
8. Não mude de roupa (não tem tempo).

9. Vá para o trabalho.
Aqui chegados  estão prontos para ter filhos. Aproveitem!!!!
M.A.



05/12/12

Bazar de Natal - SIMECQ 2012

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No Atelier de Artes da SIMECQ encontra os presentes ideais para este Natal!

Apareça!
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28/11/12

AS BORBOLETAS NA JOALHARIA



 Uma amiga trouxe-me há tempos umas folhas de uma revista, cujo nome não pude identificar nas quais havia um artigo, intitulado  “Borboletas na Joalharia” assinado por  Marionela Gusmão.

O artigo começa assim:
“As borboletas, insectos lepidópteros que se compõem de cabeça, tórax e abdómen, foram e continuam a ser os deslumbramentos das crianças que as seguem com o olhar, as paixões dos cientistas que investigam as várias espécies e o prazer de muitas mulheres que ostentam a sua beleza sob a forma de jóias em esmaltes e pedras de cor e diamantes.”


Por ser um pouco extenso não poderei publicá-lo na íntegra e, ficar-me-ei também  por  algumas das imagens das peças de joalharia que o acompanham. São obras de várias épocas, de vários autores entre os quais parece mesmo encontrar-se um português, cujo nome não é mencionado Ainda que  em tempo de crise não haja disponibilidade  para  pensar em artigos de luxo os nossos olhos não deixarão de gostar  de ver estas artísticas peças
.







1,2,3 e 4 -  Autor um joalheiro português no ano 2000, colecção E. Nobre
5 – Brilhantes, baquelite, incisa, rubis e safira em cabochon. Blak Starr & Frost-USA cerca de 1930
6 – Esmalte, crisoberilos e diamantes. Assinado Child & Child. Cerca de 1900
7 – Ouro, pérolas, esmaltes (plique-à-jour) e diamantes. Masriera. Cerca de 1905
8 – Esmalte,(Plique-à-jour), safiras e diamantes.Assinado Boucheron, cerca de 1900
9 – Diamantes e safiras em “serti-invisible”.Van Cleef & Arpels. Anos 30

Aqui ficam pois alguns exemplos da arte da ourivesaria  inspirados na borboleta. 
M.A.

22/11/12

CROMOS “OS BICHOS”


Quando eu era ainda uma garota e andava na escola primária dei conta de, às tantas, os meus irmãos, um pouco  mais velhos do que eu, andarem entusiasmados a coleccionar cromos dos jogadores de futebol. Os cromos vendiam-se num quiosque lá da terra e vinham enrolados junto com uns  rebuçados de qualidade bem duvidosa…. Acontecia que, a maior parte das vezes o açúcar dos rebuçados derretia e lambuzava todo o conjunto. Era então necessário  despegar os  cromos e fazer-lhes  uma limpeza antes de colar na caderneta. Uma vez preenchida esta o prémio era uma bola de futebol, feita com segmentos de  cabedal, cosidos entre si,  como era uso na altura.
Mas, também a qualidade deste prémio deixava muito  a desejar  porque, a que calhou aos meus irmãos, pouco resistiu aos chutos que lhe foram dados…
Estas recordações surgiram, agora, após ter recebido, de um amigo, esta colecção de cromos que mostro  hoje.








Trata-se de uma edição da Fábrica de Confeitaria Victória, do Porto que, ao que parece teve bastante fama com as colecções que ofereceu à miudagem.
Da colecção “Os Bichos” que é a que aqui trago julgo ter havido duas edições, uma surgida nos anos quarenta e outra entre  fim dos anos sessenta e princípio dos anos setenta. Pela pesquisa feita li que a totalidade seria de 200 cromos o que me levou a concluir que esta foi então  a primeira metade da colecção.
Como curiosidade, em 3-3-2010, andando eu a deambular pelo Porto, pelas imediações da Rua da Victória, junto à Igreja Paroquial da N.S. da Victória dei, justamente, com a fachada da Fábrica dos Rebuçados Victória, já em ruínas, mas onde ainda se via um qualquer letreiro com o nome. Penso  ter feito fotografias mas,  embora as tivesse procurado, não as encontrei.
Espero que achem graça a mais esta velharia.
M.A.

19/11/12

GLADYS INGLES, UMA MULHER DESTEMIDA




 Hoje, trazemos um vídeo feito em 1920 que, muito embora não tendo uma grande qualidade de imagem vale pela curiosidade de mostrar, uma manobra um tanto arriscada, executada por uma mulher.
Nesta época, existia na América um show  de acrobacias aéreas, executado  por uma equipe denominada “Black Cats”, que tinha a particularidade de ser já constituída por elementos dos dois sexos. Quero lembrar que até 1920, também na América, as mulheres estiveram proibidas de exercer o seu direito de voto, portanto, julgamos fazer mesmo sentido destacar o que se mostra neste vídeo.

Nele  aparece a jóvem  Gladys Ingles, na altura com cerca de 20 anos de idade, fazendo a colocação de uma roda num avião, em pleno voo, portanto com o motor em funcionamento.
Ela passa do avião de resgate para um outro, que terá perdido uma das rodas do trem de aterragem,  transportando já às costas a roda sobressalente. De notar que vai ficar colocada a curta distância do hélice e que não leva consigo nenhum  pára-quedas.
Quando procurava, na Net,  informação sobre esta mulher deparei com o comentário de um seu sobrinho neto que disse conhecer a actividade da sua antepassada e ter até fotos suas mas haver sido surpreendido com este filme que não sabia existir. Acrescentou ainda  que a sua tia-avó falecera em 1981 aos  82 anos de idade.
Aqui fica mais um testemunho de uma mulher pioneira e destemida.
M.A.
(Vídeo enviado por um amigo e informação tirada da Net)

15/11/12

AGUARELAS DA MARIA LUISA





 Em 19-04-2009  fizemos aqui a divulgação das aguarelas da Maria Luísa Seixas Azevedo, expostas, nessa altura, em Oeiras. Para quem disso não se lembre ou, para quem, estando a visitar-nos pela primeira vez deseje ver a informação de então, faça favor de clicar aqui.

Hoje, no mesmo local, encontra-se um novo conjunto das bonitas obras desta artista e, olhando-as, de novo o visitante é transportado a um mundo encantado. As cores e os temas reflectem, mais uma vez,  todo aqueles sonhos e recordações da ‘menina que, atrevo-me a dizer, ela nunca deixou de ser’. As crianças e as figuras femininas prevalecem como personagens principais dos seus quadros e, em todas elas, a Maria Luísa coloca  pequenos pormenores que nos prendem  a atenção.



São os chapéus de papel ou as espadas de pau  com que os rapazinhos gostavam de brincar; as bonecas e os vestidos  com laçarotes e folhos,  das meninas, ao jeito da moda de algumas décadas atrás; por vezes uma flor ou um fruto entalado nos lábios ou uma borboleta pousada numa cabecita e, sempre, sempre,  um par de enormes e expressivos olhos em todos os rostos.

Temos, pela primeira vez, aguarelas de cariz religioso. Há, por exemplo, um senhor prior numa visita Pascal, e uma N. Senhora rodeada de anjinhos de carinhas  papudas e rosadas. Anexei, neste post algumas imagens das obras expostas como convite a uma ida à exposição.


Estas aguarelas, agrupadas na parede daquela  sala do 1º andar do Edifício do Centro de Apoio Social das Forças Armadas, em Oeiras, onde estarão até dia 22 p.f.,  formam uma enorme e  alegre mancha colorida e levaram-me a  reflectir sobre a vida desta senhora, que tanto me honra com a sua amizade.


Foi ainda menina que lhe nasceu o gosto de desenhar e pintar e, os mestres que teve, incentivaram-na a prosseguir nesse sentido. Penso que se o tivesse feito, com facilidade faria carreira como aguarelista ou, quem sabe, poderia vir a evidenciar-se como ilustradora de livros infantis. Mas, decorreram anos e, circunstâncias várias, associadas às exigências de uma vida de esposa e mãe, acabariam por se  sobrepôr a estas hipóteses…
Mais tempo passou e, já em 2009, um outro conjunto de circunstâncias  proporcionou, desta vez,  felizmente para todos nós, que a Maria Luísa, (já então uma bonita avó)  tivesse a oportunidade de dar a conhecer o que sabe fazer, não apenas com  seus pincéis e tintas mas, sobretudo, com toda a sua imaginação e grande  sensibilidade!

Termino este breve apontamento, dizendo-lhe que  é hora  de começar a preparar a próxima exposição! Até sempre  e... muitas felicidades, Amiga!
M.A.

13/11/12

No seu Natal, conte com a nossa imaginação!



Personalize os seus presentes, torne-os diferentes!

 
 
 








simecq.cultura@gmail.com

fc
Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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