Como tudo começou

30/03/13


PARA TODOS OS NOSSOS LEITORES UMA PÁSCOA MUITO FELIZ

21/03/13

RECITAL "SERÃO MUSICAL" - Orquestra de Camara de Cascais e Oeiras dia 23 de Março às 16h00 no Salão Nobre da SIMECQ






É  muito gratificante para a SIMECQ  ver o seu nome associado a um evento com a importância cultural do Recital da Orquestra de Camara de Cascais e Oeiras.

Ficam desde já convidados a assistir ao “Serão Musical” no dia 23 Março no Salão Nobre da SIMECQ a partir das 16h00



Programa

M. GIULIANI – Concerto para guitarra e orquestra de cordas

F. KLEYJANS – Hommage à Stanley Myers

M. PUJOL – Suite Buenos Aires
Tiago Vicente – guitarra
Ricardo Mendes – violino
Ana Elisa Ribeiro – violino
Nguyet Thu – viola
Tiago Ribeiro – violoncelo
Solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras

Contamos consigo!

fc

18/03/13

DEFINIÇÃO DE FILHO DADA POR JOSÉ SARAMAGO




Chegou às minhas mãos este pequeno apontamento em que o nosso escritor, Prémio Nobel dá a sua definição sobre o que considera que  um filho é.

"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar os nossos piores defeitos para darmos os melhores
exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior acto de coragem que alguém pode ter, porque é expor-se a todo tipo de dor, principalmente a da incerteza de estar agindo correctamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".

Interessante, sem dúvida.
M.A.

15/03/13

HÁ SEMPRE UMA HISTÓRIA DE AMOR...




Sim, admitamos que há sempre uma história de amor que  interfere, condiciona ou como neste caso, terá mesmo modificado o curso dos acontecimentos na vida de alguém e nos destinos do Mundo…

Desta feita estamos a pensar  no que, a acreditar na notícia, se terá passado com o  nosso recente Papa Francisco I que há muitos anos atrás se enamorou de uma garotinha  de 12 anos, de nome Amália, escreveu-lhe, falou-lhe em casamento mas…

Bom, para saber o resto convidamos o leitor ou leitora a clicar aqui e a inteirar-se do que fomos descobrir nas “Notícias ao Minuto”, na Net. Foi de lá que retiramos também a foto que mostramos desta senhora, hoje com 76 anos.
M.A.

13/03/13

REDACÇÃO - DECLARAÇÃO DE AMOR À LÍNGUA PORTUGUESA



  

Vou chumbar a Língua Portuguesa, quase toda a turma vai chumbar, mas a gente está tão farta que já nem se importa. As aulas de português são um massacre. A professora? Coitada, até é simpática, o que a mandam ensinar é que não se aguenta. Por exemplo, isto: No ano passado, quando se dizia “ele está em casa”, ”em casa” era o complemento circunstancial de lugar. Agora é o predicativo do sujeito.”O Quim está na retrete”: “na retrete” é o predicativo do sujeito, tal e qual como se disséssemos “ela é bonita”. Bonita é uma característica dela, mas “na retrete” é característica dele? Meu Deus, a setôra também acha que não, mas passou a predicativo do sujeito, e agora o Quim que se dane, com a retrete colada ao rabo.
No ano passado havia complementos circunstanciais de tempo, modo, lugar etc., conforme se precisava. Mas agora desapareceram e só há o desgraçado de um “complemento oblíquo”. Julgávamos que era o simplex a funcionar: Pronto, é tudo “complemento oblíquo”, já está. Simples, não é? Mas qual, não há simplex nenhum, o que há é um complicómetro a complicar tudo de uma ponta a outra: há por exemplo verbos transitivos directos e indirectos, ou directos e indirectos ao mesmo tempo, há verbos de estado e verbos de evento, e os verbos de evento podem ser instantâneos ou prolongados; almoçar por exemplo é um verbo de evento prolongado (um bom almoço deve ter aperitivos, vários pratos e muitas sobremesas). E há verbos epistémicos, perceptivos, psicológicos e outros, há o tema e o rema, e deve haver coerência e relevância do tema com o rema; há o determinante e o modificador, o determinante possessivo pode ocorrer no modificador apositivo e as locuções coordenativas podem ocorrer em locuções contínuas correlativas. Estão a ver? E isto é só o princípio. Se eu disser: Algumas árvores secaram, ”algumas” é um quantificativo existencial, e a progressão temática de um texto pode ocorrer pela conversão do rema em tema do enunciado seguinte e assim sucessivamente.
No ano passado se disséssemos “O Zé não foi ao Porto”, era uma frase declarativa negativa. Agora a predicação apresenta um elemento de polaridade, e o enunciado é de polaridade negativa.
No ano passado, se disséssemos “A rapariga entrou em casa. Abriu a janela”, o sujeito de “abriu a janela” era ela, subentendido. Agora o sujeito é nulo. Porquê, se sabemos que continua a ser ela? Que aconteceu à pobre da rapariga? Evaporou-se no espaço?
A professora também anda aflita. Pelo visto, no ano passado ensinou coisas erradas, mas não foi culpa dela se agora mudaram tudo, embora a autora da gramática deste ano seja a mesma que fez a gramática do ano passado. Mas quem faz as gramáticas pode dizer ou desdizer o que quiser, quem chumba nos exames somos nós. É uma chatice. Ainda só estou no sétimo ano, sou bom aluno em tudo excepto em português, que odeio, vou ser cientista e astronauta, e tenho de gramar até ao 12º estas coisas que me recuso a aprender, porque as acho demasiado parvas. Por exemplo, o que acham de adjectivalização deverbal e deadjectival, pronomes com valor anafórico, catafórico ou deítico, classes e subclasses do modificador, signo linguístico, hiperonímia, hiponímia, holonímia, meronímia, modalidade epistémica, apreciativa e deôntica, discurso e interdiscurso, texto, cotexto, intertexto, hipotexto, metatatexto, prototexto, macroestruturas e microestruturas textuais, implicação e implicaturas conversacionais? Pois vou ter de decorar um dicionário inteirinho de palavrões assim. Palavrões por palavrões, eu sei dos bons, dos que ajudam a cuspir a raiva. Mas estes palavrões só são para esquecer, dão um trabalhão e depois não servem para nada, é sempre a mesma tralha, para não dizer outra palavra (a começar por t, com 6 letras e a acabar em “ampa”, isso mesmo, claro.)
Mas eu estou farto. Farto até de dar erros, porque me põem na frente frases cheias deles, excepto uma, para eu escolher a que está certa. Mesmo sem querer, às vezes memorizo com os olhos o que está errado, por exemplo: haviam duas flores no jardim. Ou: a gente vamos à rua. Puseram-me erros desses na frente tantas vezes que já quase me parecem certos. Deve ser por isso que os ministros também os dizem na televisão. E também já não suporto respostas de cruzinhas, parece o totoloto. Embora às vezes até se acerte ao calhas. Livros não se lê nenhum, só nos dão notícias de jornais e reportagens, ou pedaços de novelas. Estou careca de saber o que é o lead, parem de nos chatear. Nascemos curiosos e inteligentes, mas conseguem pôr-nos a detestar ler, detestar livros, detestar tudo. As redacções também são sempre sobre temas chatos, com um certo formato e um número certo de palavras. Só agora é que estou a escrever o que me apetece, porque já sei que de qualquer maneira vou ter zero.
E pronto, que se lixe, acabei a redacção - agora parece que se escreve redação.O meu pai diz que é um disparate, e que o Brasil não tem culpa nenhuma, não nos quer impôr a sua norma nem tem sentimentos de superioridade em relação a nós, só porque é grande e nós somos pequenos. A culpa é toda nossa, diz o meu pai, somos muito burros e julgamos que se escrevermos ação e redação nos tornamos logo do tamanho do Brasil, como se nos puséssemos em cima de sapatos altos. Mas, como os sapatos não são nossos nem nos servem, andamos por aí aos trambolhões, a entortar os pés e a manquejar. E é bem feita, para não sermos burros.
E agora é mesmo o fim. Vou deitar a gramática na retrete, e quando a setôra me perguntar: Ó João, onde está a tua gramática? Respondo: Está nula e subentendida na retrete, setôra, enfiei-a no predicativo do sujeito.

João Abelhudo, 8º ano, setôra, sem ofensa para si, que até é simpática

Este texto é da autoria de Teolinda Gersão. Escritora, Professora Catedrática aposentada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Escreveu-o depois de ajudar os netos a estudar Português. Colocou-o no Facebook.

Se o leitor ou leitora teve mesmo paciência para ler o texto até final pensamos que não terá dado o tempo por perdido. Parabéns ao sentido de humor  de quem o escreveu. Mais palavras para quê?
M.A.

11/03/13

RARA ESCRIVANINHA ALEMÃ


Rara Escrivaninha alemã



Este móvel, (cujo vídeo irá ver clicando aqui), apareceu-nos com a informação de  ter sido criado,  nos finais de 1700, pelos mestres  artesãos Abraão e David Roentgen.
Numa pesquisa na net  ficamos a saber que David Roentgen era filho de Abraão Roentgen e dirigiu em Neuwied uma oficina de ebanista que havia sido fundada por seu pai.  Nasceu em Herrenhag em 1743 e morreu em Wiesbaden em 1807. Evidenciou-se por trabalhos de marqueteria e pela fabricação de relógios de música de grande originalidade. A perfeição das suas obras que expôs  em Paris levaram-no à corte de Luis XVI onde trabalhou até início da Revolução Francesa.
Em relação ao móvel de que aqui se fala parece terem sido construídos dois exemplares muito semelhantes. Se compararmos a imagem acima com o vídeo damos conta de alguma diferença.
Á primeira vista é apenas um móvel  ricamente decorado ao jeito da época, com embutidos de madeiras raras e ferragens em bronze,.  Depois, quando as diversas gavetas e esconderijos nele incluídos, começam a surgir perante os nossos olhos, esta peça de mobiliário transforma-se então numa enorme caixa de surpresas.  Tudo se movimenta por um complexo mecanismo com um funcionamento ainda hoje  tão perfeito que nos faz render francas homenagens a quem concebeu  e executou toda esta obra prima.
Todos conhecemos escrivaninhas, papeleiras, etc.  que ainda hoje se fabricam (geralmente como cópias de outras antigas)  onde se incluem elementos decorativos que dissimulam os chamados “segredos” mas que, comparados com esta peça que trazemos hoje,  eu tenho que confessar serem  simples brinquedos de criança.
Nunca vimos  nada tão engenhoso  e congratulamo-nos por poder mostrar aos leitores esta raridade, concebida e construída muitos anos antes de existirem os computadores!
M.A. 

08/03/13

HOJE É DIA INTERNACIONAL DA MULHER



Como nasceu o Dia da Mulher
Um grupo de investigadoras norte-americanas diz que é apenas um mito mas, verdade ou não, para a História o que ficou é que a origem do Dia Internacional da Mulher remonta a 8 de Março de 1857, quando operárias russas e norte-americanas protestaram nos seus países contra as condições de vida e de trabalho. Contudo, só em Dezembro de 1977, a ONU instituiu a data para lembrar as conquistas femininas.

No dia 8 de Março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, fizeram greve, reivindicando melhores condições de trabalho, tais como, a redução da carga horária, a equiparação de salários (as mulheres recebiam um terço do salário de um homem pelo mesmo tipo de trabalho) e o tratamento digno no trabalho.

A manifestação foi reprimida com violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi depois incendiada, tendo morrido carbonizadas cerca de 130 operárias.
No mesmo dia, mas na Rússia, trabalhadoras de outra fábrica de fiação manifestaram-se contra as condições de vida e trabalho.

Meio século depois, em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, foi decidido que o dia 8 de Março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher, mas só passados mais de 65 anos, em 1977, a data foi oficializada pelas Nações Unidas, não só para lembrar estas conquistas, mas também para tentar acabar com o preconceito e a desvalorização das mulheres.

Nota - Este apontamento foi colhido nas “Notícias ao Minuto”.                                                       M.A.

05/03/13

VAMOS APRENDER A EMPILHAR LENHA... COM ARTE




Em boa verdade até nas mais humildes tarefas a executar nós podemos encontrar diferenças quando elas  saem da mão de alguém com imaginação. É este o caso de hoje, caros leitores:
“Nós” tínhamos bastante lenha para empilhar e, vai daí, “convidamos” vários artistas para darem uma mãozinha. Olhem só o que saiu!









Curiosamente, há muitos anos, viajando pela Suiça chegamos num fim de tarde, a uma vila pequenina, cujo nome já não recordo, onde pernoitamos. Após o jantar, dando uma volta, a pé,  pelos arredores, num planalto semeado  com vários chalets feitos em  madeira, deparamos com  algo semelhante, embora com menos arte. A lenha aparecia arrumada nos sítios mais incríveis de imaginar, onde o fim a atingir era sempre  o resguardo da intempérie, claro. Mas, o que é facto, é que as achas apareciam colocadas de formas diversas e, funcionavam como elemento de decoração das  ditas habitações.
Até breve. Espero que tenham gostado destas imagens. M.A.
Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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